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Polícia Judiciária esteve na Escola Antero de Quental para averiguar documentos de 2019 sobre despesas de menos de 100 euros

O Presidente do Conselho Executivo da Escola Antero de Quental, Carlos Amaral, confirmou ontem ao Correio dos Açores que inspectores da Polícia Judiciária estiveram no estabelecimento de ensino secundário a consultar documentos relativos a despesas efectuadas em 2019.
“Hoje em dia tudo é comprado via um portal informático que está centralizado. Só os valores baixos é que são adjudicados directamente. Estamos a falar de valores entre 50 a 60 euros,” afirmou Carlos Amaral. Os inspectores da Polícia Judiciária solicitaram documentos de um fornecedor específico numa investigação que, segundo o Presidente do Conselho Executivo, “não tem nada a ver directamente com a escola”. Trata-se de um fornecedor que, “eventualmente, também fornecia materiais à escola via serviços administrativos, mas são de valores baixos.”
As investigações da Polícia Judiciária reportam-se a uma época, “em que nós não estávamos presentes. E mesmo o Conselho Executivo anterior, daquilo que conhecemos, uma vez que não se pode ter a certeza de tudo, são pessoas idóneas que não tiveram nenhuma situação semelhante. Para mim é uma aberração completa. Estou a estranhar a dimensão,” afirmou.
Carlos Amaral reforçou que os documentos solicitados pelos inspectores da Polícia judiciária “não tem nada a ver com o nosso mandato e fomos completamente apanhados de surpresa”.
O Presidente do Conselho Executivo encarou a deslocação dos inspectores da PJ à escola como uma “diligência normal como, pontualmente, temos inspecções da própria Direcção Regional da Educação que, pode vezes, vem consultar actas, ver se os procedimentos estão normais. É uma situação completamente corriqueira. Ficamos surpreendidos com o alarido,” reafirmou.
Considerou mesmo que “até é saudável que, pontualmente, se façam inspecções internas, ver se os procedimentos estão correctos. É estranhíssimo e o mais ainda é sair na comunicação social antes de termos conhecimento,” reafirmou.
Explicou que os actuais dirigentes da escola “não faziam parte do elenco directivo de 2019 e, por isso, não podemos adivinhar o que é que pode haver. Sei que tem a ver com compras de valores baixos relacionados com o funcionamento, por exemplo, resmas de papel e coisas assim.”
“Se comprássemos material por atacado para o ano inteiro, mas nem sequer é esse caso. Na altura em que foi, do que percebi era 2019, a escola não estava em pleno funcionamento por causa da Civid. Nem esse material poderia ser assim de grande monta, porque as escolas estavam praticamente a trabalhar online. Confesso que estou surpreendido, mas não posso fazer nenhum comentário porque não tenho conhecimento de causa”, salientou o Presidente do Conselho Executivo da Secundária Antero de Quental.
“Estranhei duas ou três coisas que me parecem desproporcionadas e mais ainda surpreendentes, como é que a comunicação sabe antes de eu saber. Isto para mim é que é uma grande surpresa”, salientou. Carlos Amaral manifestou, por mais de uma vez, “estranheza” por os inspectores da Polícia Judiciária ainda não estarem na escola e já haver jornalistas a telefonar a inquirir sobre a presença da PJ. “É estranhíssimo”, disse.
Mostrou-se “completamente impressionado com o alarido que isto está a ter. Não sei de onde vem nem a que propósito. Para nós é uma completa surpresa,” realçou.

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