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Um novo futuro com Francisco César

O Partido Socialista dos Açores está num momento de transição.
E não há nenhum drama nisso. Durante muitos anos o PS teve responsabilidades de governação nos Açores. O Partido Socialista não fez tudo bem durante esse período.
Cometeu erros, fez coisas que hoje certamente não faria ou faria muito diferente, mas isso faz parte de quem tem de tomar decisões e fazer o melhor que pode e sabe, com as circunstâncias com que está confrontado e com os recursos que tem disponíveis.
Apesar de alguns quererem reescrever a história e apagar os méritos do trabalho desenvolvido, o balanço dessa governação é amplamente positivo.
Em 2020 o PS deixou de liderar o Governo Regional. Para os democratas, quer ganhemos, quer percamos, o Povo tem sempre razão. Esse é um princípio intocável e que nunca poderá ser posto em causa.
O Partido Socialista assume o lugar que os Açorianos lhe deram nas urnas, a liderança da oposição, com o sentido de responsabilidade que sempre pautou a acção do PS Açores na Região, sem qualquer drama e com a consciência plena de que a discussão sobre o nosso futuro, não pode ser a defesa permanente do nosso passado.
Neste âmbito, o Francisco César decidiu liderar uma candidatura à liderança do PS Açores, no processo eleitoral interno que está aberto. Fá-lo com grande coragem e com o entusiamo de quem está motivado a construir um futuro melhor para os Açores.
O Francisco tem uma carreira política consolidada a nível nacional. É muito próximo do Secretário-Geral do Partido Socialista e são muitas as solicitações e competências que tem na República. Poderia escolher continuar nesse caminho. Seria eventualmente mais confortável. Mas não. Decidiu sujeitar-se ao sufrágio interno no PS Açores, dedicar-se a liderar o maior partido da oposição e construir uma alternativa de governo nos Açores, com novas energias, novas ideias e novo entusiasmo.
E faz bem. Os Açores precisam dos seus melhores e o Francisco é um dos seus melhores.
Nesse âmbito, aqui deixo uma parte do discurso de apresentação de candidatura do Francisco César que mostram ao que vem e o que precisamos para o futuro: “Tenho sempre dito e repito hoje, que o pior erro em que o Partido Socialista/Açores poderá incorrer, nesta nova fase da sua história, é fazer do seu futuro a defesa do nosso passado. O nosso passado é a identidade de que não abdicamos, todavia tal não significa que não devamos evoluir nas nossas políticas, discutir novos rumos para a Autonomia e até, em alguns casos, assumir ruturas. Este Novo Futuro que defendo para o PS é um futuro renovado, onde cabem todos, todos os socialistas: os mais antigos e os mais novos; os que participam e os que podem vir a participar; os que aqui estão e os que estando fora, até mesmo dos Açores, podem contribuir; os militantes, os simpatizantes e os cidadãos independentes a quem deve ser dada a oportunidade para participar nesta construção; Não nos basta recuperar o tempo perdido ou posições de desenvolvimento face a outras Regiões. Ambicionamos, no espaço de uma geração, recuperar e dar a esperança que motiva o contrato social e liderar, positivamente, no país, os indicadores económicos e sociais. Queremos que os nossos jovens acreditem que vale a pena o esforço de se qualificarem e de trabalharem para serem o que sonharam, e a Região deve propiciar-lhes esta oportunidade, seja nos Açores seja no exterior.”
É este o caminho que o PS e os Açores precisam.
E quanto aos que, por maledicência endémica, se recusam a debater as ideias e propostas e a única critica que conseguem fazer ao Francisco, mesmo depois de muitos anos dedicado à causa pública com uma carreira autónoma, é que ele é filho do Carlos César… quando se fala em Política, em defender a sua Terra e em governar bem, ser filho do Carlos César não é um problema… é uma grande virtude…

Berto Messias
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