As associações de Futebol de Ponta Delgada, de Angra do Heroísmo e da Horta solicitaram à Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto, através da Direcção Regional do Desporto, a revisão do número de elementos a integrar as comitivas oficiais com direito a subsídio.
O pedido ocorreu por ocasião da cimeira realizada a 17 de Abril, na ilha Terceira.
Com a recente divulgação, em jornal oficial, do número de elementos das comitivas oficiais por modalidade e nível competitivo para a época de 2024/2025, verifica-se não ter havido alterações.
As associações de Futebol têm repetidamente solicitado que sejam adequados em cada caravana os membros suficientes de acordo com as alterações regulamentares para o futebol e o futsal.
A manutenção do número de atletas tem gerado insatisfação por parte dos clubes. As três associações consideram serem alvo de “tratamento discriminatório na constituição das comitivas do futebol e do futsal comparativamente com as outras modalidades”. Justificam a solicitação com os regulamentos federativos a “penalizarem disciplinarmente, com implicações desportivas e pecuniárias, a ausência do delegado (dirigente), do treinador e de um elemento da área da saúde nos jogos”, sendo o número oficial das comitivas estabelecido “pelos regulamentos das respectivas Federações”.
Como o pedido foi novamente rejeitado, o SC Lusitânia vai poder transportar 22 pessoas quando se deslocar para os jogos da Liga 3 de futebol. O Operário 20 no Campeonato de Portugal e 18 membros as 10 equipas do Campeonato de Futebol dos Açores.
No futsal, o SC Lusitânia, que se estreará na Primeira Divisão, pode integrar 16 elementos, o SC Barbarense 14 na Segunda Divisão e 13 pessoas as 8 equipas da Série Açores da Terceira Divisão. Nas provas regionais o número desce para 12.
Mais coerente é a posição do Governo Regional da Madeira. Estabelece o limite de 23 passagens para todas as equipas de futebol que estão nas provas nacionais e de 15 para as comitivas das equipas de futsal.
O nível superior é considerado para as provas não profissionais. Abrange sete modalidades colectivas. No futebol é a Liga 3 a eleita.
As caravanas do andebol a nível superior (Primeira Divisão) têm um limite de 18 elementos, de 16 na Divisão de Honra, de 15 na Segunda Divisão e de 14 nas provas regionais.
O basquetebol pode transportar 15 pessoas nas principais divisões 14 na Proliga e Primeira feminina e 12 na Segunda e nas provas inter-ilhas.
O hóquei em patins, que vai estar representado na Primeira Divisão, pelo Candelária, do Pico, pode incluir 14 indivíduos nas comitivas, tendo o Marítimo SC direito a colocar 12 pessoas no escalão secundário.
O voleibol da Fonte do Bastardo e do Clube K podem incorporar 16 elementos, baixando para 14, cada uma das seis equipas da Série Açores da Segunda Divisão Nacional.
Finalmente o ténis de mesa permite 6 pessoas nos clubes com equipas na Primeira Divisão e 4 nas restantes quatro divisões.