Na empresa Jacinto Ferreira Correia & Filhos, Lda., com sede na Ribeira Seca – Ribeira Grande, na Rua Direita n.º 66A a 66C (vulgo Canto do Lima), Graça Botelho é uma das 37 colaboradoras do negócio, que é gerido pelos irmãos Nelson, Pedro e Filomena Correia.
A contabilista Graça Botelho, de 50 anos de idade, feitos no passado mês de Maio é natural do Pico da Pedra, onde começou a estudar, indo depois para a Ribeira Grande fazer o secundário. Mais tarde ingressa no ensino superior, onde esteve a estudar Gestão de Empresas, licenciatura que acabou por ficar de lado, após receber uma proposta para começar a trabalhar com a empresa Jacinto Ferreira Correia & Filhos, Lda., em 1997.
Graça Botelho já está na empresa há 27 anos e a sua cara-metade (Eduardo Botelho) é natural da Fajã de Baixo. O filho de casal, de 18 anos de idade também vai ingressar no ensino superior.
Curiosamente, o casal vive na vila de Rabo de Peixe, porque assim também fica mais perto do trabalho. Graça Botelho começa a trabalhar às 08h30 e sai às 17h00, com meia hora de almoço.
Como contabilista da empresa desempenha um papel crucial na gestão, como analisar dados financeiros, podendo classificar transacções e controlo de activos, assim como garantir o cumprimento das obrigações fiscais, apuramento de resultados e análise de custos.
A contabilidade é “coração da empresa”
Questionada sobre a dificuldade da sua missão na empresa Jacinto Ferreira Correia & Filhos, Lda. diz que “é uma profissão que não é difícil, importa entender quais os passos a seguir, mas até torna-se interessante, porque o «coração da empresa» está aqui e tem de ser tudo muito bem definido para que depois saia tudo em conformidade, quando se elabora, por exemplo, as demonstrações financeiras ou relatórios”. São documentos essenciais para que os bancos avaliem a saúde financeira de uma empresa e tornem decisões informadas sobre empréstimos, financiamentos ou outras transacções.
Graça Botelho acompanhou a evolução da política de diversificação das actividades da empresa, começando pelo edifício sede, que “entretanto foi remodelado e aumentado, onde a antiga loja de ferragens tem agora uma secção de electrodomésticos, mobiliário, informática e decoração. Não tínhamos o Showroom/Stand Correia, muito menos o Hiper Boavista, nem tão pouco estávamos nas Capelas ou em Vila Franca do Campo. A empresa foi sempre crescendo, e ainda bem, porque os sócios-gerentes têm uma visão de presença no mercado bastante boa e singular”.
Cidade em franco crescimento
Sobre a cidade da Ribeira Grande, que está em franco crescimento e continua a ser atractiva para os empresários, Graça Botelho releva isso mesmo. “À parte da política, tudo o que tem vindo a ser feito de relevante tem sido um trabalho notório dos responsáveis camarários, onde o plano estratégico visa manter Ribeira Grande no caminho do desenvolvimento, principalmente na parte do turismo e aqui a empresa também acompanha esse crescimento, cada vez mais, e contribui também para esse progresso. Na costa Norte, somos uma das maiores empresas do ramo, com muita diversificação de serviços, porque não temos só mobiliário, electrodomésticos, informática e decoração, como também temos materiais de construção, bricolage e jardim”. Sucintamente “é uma empresa, que está sempre em crescimento e à procura de novas oportunidades”.
De regresso à universidade
Fora da esfera do trabalho, Graça Botelho diz, que “gosta muito de desporto”. Aliás, “até há bem pouco tempo praticava Pilates, com o professor Fernando Vicente, só que entretanto teve de interromper a prática” deste método de exercício físico e alongamento, que trabalha todo o corpo, melhora a postura, a flexibilidade e a saúde, “porque o ano passado regressei à universidade para terminar o curso de Gestão de Empresas”.
“Se correr tudo bem, mais um ano e termino o curso, e a ideia é entrar na Ordem de Técnicos Oficiais de Contas, também para acompanhar aquilo que já faço aqui na empresa, durante a semana. Enquanto estou na universidade trabalho ao Sábado para fazer aquilo que é sempre preciso fazer”, relevou.
Lá em casa também faz as suas “tarefas domésticas e para isso conta com a preciosa ajuda do marido, que diz que também é um excelente cozinheiro”.
O futuro a Deus pertence, mas Graça Botelho “quer terminar o curso, para passar também a fazer uma parte do serviço, que não consegue realizar, porque não tem licenciatura e a empresa recorre a um técnico de contas, que ali vai uma vez por mês”. Esse técnico de contas trabalhou em tempos na empresa a tempo inteiro durante dois anos, acabando por sair por motivos pessoais, continuando, no entanto, a colaborar com a empresa “Jacinto Ferreira Correia & Filhos, Lda.”.
Marco Sousa