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Nos 66 anos de sacerdócio do cidadão inquieto Weber Machado Pereira:“Denunciar, Formar, Amar”

Monsenhor Weber Machado Pereira foi ordenado sacerdote há 66 anos, data que coincide com as festas de São Pedro. Licenciou-se em Teologia na Universidade Gregoriana em Roma, e foi ordenado sacerdote na Basílica de São João de Latrão. Depois, certamente por sentir necessidade de possuir outras ferramentas que lhe servissem de apoio aos desafios que ele havia idealizado, conclui o curso de Ciências Matemáticas na Universidade de Coimbra, no ano de 1964 tornando-se a seguir professor do Seminário. Já como professor encontra como aluno, José Manuel Santos Narciso, encontro donde nasceu depois uma sã convivência entre ambos, alimentada pelo dom da escrita que tanto Weber Machado Pereira, tal como Santos Narciso possuem. A amizade que criaram traduziu-se numa cumplicidade que permitiu desenvolver pensamento e defender causas que se tornam, por vezes, incómodas.
Monsenhor Weber Machado foi registando a forma de encarar a sociedade e tentar encontrar respostas, deixando esse registo nos rascunhos onde guardava a sua preocupação com as pessoas necessitadas e desamparadas, vincando a amargura e revolta que lhe causava e causa as desigualdades sociais, onde sobressaem aqueles a quem falta o pão, a casa, e a educação.
Não foi fácil persuadir Monsenhor Weber Machado a publicar parte do acervo dos escritos que guarda contendo conferências que proferiu, artigos de opinião que publicou, entrevistas que deu, e cartas que escreveu ao longo do tempo.
Quebrada que foi a resistência feita pelo Padre Weber Machado Pereira, Santos Narciso conseguiu, pelo trabalho de recolha e coordenação que fez, formatar o esboço de um livro que espelha o pensamento e a obra de um Padre que percorre caminhos paralelos aos da Igreja, de forma inquieta, criando meios para denunciar, formar e amar, usando a doutrina saída do Concilio Vaticano II, desenvolvida depois pelos Papas, Paulo VI, João Paulo II, e agora pelo Papa Francisco, através de várias e oportunas encíclicas que publicaram.
Mas, a Igreja no mundo ocidental, só por si, sente-se que está manietada e incapaz de defender e pôr em prática os ensinamentos da doutrina social da Igreja, atingida que foi pela descristianização galopante que ocorre na Europa que outrora foi berço do Cristianismo. Descristianização feita em nome de conceitos sociais e humanos que aplicados, geram apatia, solidão e desamor entre as pessoas e as famílias, ficando a sociedade em roda livre e entregue a si mesma.
A denúncia tem sido desde sempre companheira do Padre Weber, que se sujeitou aos cortes da censura que existia antes do 25 de Abril de 1974, passando depois a usar a liberdade que o 25 de Abril trouxe e 25 de Novembro consolidou e permitiu que de forma livre se possa Denunciar, Formar e Amar, procurando desse modo garantir direitos e ao mesmo tempo deveres que incumbe á sociedade ajustar.
O Dr. Weber resistiu à execução do livro que resultou dos vários escritos que estavam guardados, alegando que se tratava de uma tarefa que nunca seria capaz de fazer porque nada do que tinha feito ou dito fora mais do que o seu dever.
Coube a Santos Narciso preparar a edição do livro que se transformou numa peça de grande qualidade. O Prefácio foi escrito pelo Padre António Rego, insigne orador, grande comunicador e operário da Comunicação Social, e que recentemente celebrou 60 anos da sua ordenação sacerdotal.
O Padre António Rego termina o seu Prefácio afirmando que este trabalho tem o mérito de não permitir que as cinzas do esquecimento ou do ruído deixem passar um homem e um sacerdote que merece ficar nos registos da nossa memória sempre carente de sinais.
Pelo que conhecemos do Padre Weber Machado Pereira, podemos afiançar que ao longo da vida, manifesta-se um semeador interventivo, inconformado com a sociedade, com as Instituições e com a própria Igreja que serve, o que o impele a denunciar comportamentos e políticas que multiplicam injustiças e fomentam a pobreza.
Weber Machado é um artífice que sabe comunicar e usar os instrumentos comunicativos confrontar os poderes políticos, defender causas, expor ideias e projectos, sempre em defesa dos pobres e dos mais fracos que pululam pelas periferias, o que o torna conhecido como o Padre dos pobres.
Na década de setenta, os Círculos de Amigos da Ribeira Grande e da Lagoa, liderados respectivamente pelo Padre Edmundo Manuel Pacheco e pelo Professor Jorge Amaral, eram Associações que juntavam entre outras, pessoas ligadas aos movimentos da Acção Católica e dos Cursos de Cristandade. Todas elas à época, eram criaturas inquietas com a situação social e política, e tudo faziam para encontrar respostas capazes de suprir as lacunas criadas pelo regime ditatorial então vigente, muitas vezes com a complacência da própria Igreja.
O Padre Weber não desperdiçou o palco que lhe foi oferecido pela Liga de Amigos da Lagoa, e em Outubro de 1971, aceitou o encargo de proferir uma conferência versando o comportamento da sociedade e a responsabilidade que cada Cristão deve assumir para com o próximo, à luz do Evangelho e da ligação de cada Cristão com Deus.
O conferencista naquela altura confessava, que o trabalho que apresentava sabia um pouco a um ”manifesto”, por isso foi truncado pela censura e acrescentava, se isso acontece é porque li a Gaudium et Spes, documento extraordinariamente importante do Concílio Vaticano II, assim como a Populorum Progressio e outros documentos da doutrina social da Igreja.
A conferência terminou exactamente com um manifesto contendo uma espécie de 16 mandamentos a executar pelos Cristãos que se deviam considerar como colaboradores de Cristo na redenção e evangelização do mundo, e dispostos a correr os perigos que resulta de qualquer combate.
Tais “Mandamentos”, constantes do Manifesto da Lagoa, eram os seguintes:
a) Lutar contra as estruturas que oprimem.
b) Procurar obter o direito à educação e o acesso à cultura para todos.
c) Recusar transigir com a miséria.
d) Defender todo o cidadão contra a violência e injustiça, sem distinção de crença, raça ou opinião.
e) Recusar-se a proteger o crime.

f) Encorajar a união de todos aqueles que precisam de encontrar aí a força para a defesa dos seus direitos.
g) Rejeitar toda a repressão injusta e toda a tirania.
h) Lutar pela realização completa do homem.
i) Comprometer-se a fundo naquilo que se funda sobre a justiça.
j) Apoiar todos aqueles que se batem pelo bem da comunidade.
l) Recusar vender-se em troca de recompensas, gratificações, promessas, vantagens ou apego a uma «vida tranquila».
m) Cumprir cada um a sua própria missão.
n) Lutar por uma justiça social efectiva.
o) Aceitar ser irmão dos outros homens.
p) Poder celebrar a Eucaristia na alegria de quem se esforçou por amar Cristo nos irmãos.
q) E enquanto tudo isto não se realizar, viver numa atitude de inquietação porque a humanização do mundo conforme os planos de Deus ainda não é uma realidade.

Estes são mandamentos de ontem e de hoje, porque apesar das alterações profundas que as sociedades e o Mundo sofreram desde os finais do século XX até às duas décadas e pouco mais do Século XXI, as injustiças continuam e a violação de direitos é constante, e esquecendo ao mesmo tempo os deveres que cabe a cada um.
Direi mesmo que as injustiças e as violações de direitos humanos, aumentaram por via do fosso criado entre ricos e pobres, em que os pobres crescem todos os dias e são deixados ao desamparo, para alimentar a riqueza que está concentrada em 3%, ou pouco mais da população mundial.
As denúncias espalhadas pelo livro “Denunciar, Formar e Amar”, mantêm-se actuais, começando nos conflitos criados pelos estados ricos para obterem mais proveitos, matando inocentes e usando os pobres como carne para canhão.
Isto é, durante um século houve duas guerras a nível mundial, e hoje os conflitos mantêm-se dispersos pelo Planeta, passando por Israel e Palestina, estendendo-se ao longo do Oriente Médio e perpassando pela América do Sul, regressando ao Norte de África sem esquecer a cruel guerra que prossegue no Coração da Europa.

O Papa Francisco lembrou a este propósito que: “A página histórica da Primeira Guerra Mundial é hoje uma profunda advertência para rejeitar a cultura da guerra e procurar todos os meios legítimos para pôr fim aos conflitos que ainda ensanguentam diversas regiões do mundo. Enquanto rezamos por todas as vítimas dessa terrível tragédia, digamos, com energia: invista-se na paz, não na guerra! E, como sinal emblemático, peguemos naquele exemplo do grande São Martinho de Tours: ele cortou o seu manto em dois para compartilhá-lo com um homem pobre. Que este gesto de humana solidariedade indique a todos o caminho para se construir a paz”.
Essas são injustiças que importa denunciar como ao longo do tempo tem feito o Padre Weber Machado Pereira, que desde sempre foi e é considerado um padre avant garde, que vai ao terreno para cuidar da miséria que está ao pé da porta, ao mesmo tempo que através da escrita questiona políticas, lança dúvidas quanto a medidas tomadas pelos poderes públicos, vai ao encontro dos indigentes para os acolher e matar a fome. Aceita a ajuda de quem está disponível para ser parte na partilha e na solidariedade para socorrer os necessitados. É líder de uma cruzada que nem todos compreendem.
Mas, se durante o regime totalitário do Estado Novo, havia no seio da Comunidade Cristã e sobretudo na Igreja dos Açores um conjunto de pensadores inconformados que iam denunciando injustiças e criando pontes para encontrar soluções, forçoso é reconhecer que a Igreja perdeu esse ímpeto, e distanciou-se das periferias por onde andava e ainda anda Weber Machado Pereira.
Onde pára o Movimento de Reflexão Católica das primeiras décadas da Autonomia Democrática? Alguns componentes do movimento já não estão entre nós, mas ainda há vivos que se eclipsaram.
A Igreja ritualizou-se e enquanto a cultura e educação da generalidade dos cidadãos era escassa, conseguiu manter o poder ancestral sobre os crentes, assente no pecado e no castigo, em vez de ser indulgente, inclusiva, e serva dos necessitados. Denunciar Formar e Amar são três pilares que sustentam a visão e obra do Padre Weber.
Na década de sessenta e setenta, através da palavra, recorrendo-se do Evangelho e dos novos caminhos abertos pelo Concilio Vaticano II, denunciou as injustiças e a descriminação que havia entre ricos e pobres, que impedia o acesso à saúde, à educação, ao trabalho, e à habitação.
Mas, a denúncia não se ficou pelo poder da palavra, ele seguiu a máxima da Acção Católica da qual foi responsável da JOC, e que se centra em três premissas: “meditar, pensar e agir”.
A pessoa humana é o ser mais importante que existe sobre a terra. Ele é na verdade, o único que é verdadeiramente importante. A maior ou menor importância dos outros seres será medida pelo contributo que forem capazes de dar na realização do homem. Todos têm um valor relativo. Que valor poderá ter, por exemplo, uma vaca se prescindirmos da sua relação com o homem? A sua maior ou menor importância vai depender de ser capaz de dar mais leite ou mais carne para o homem. O mesmo acontece com as plantas, com as estradas, com as casas e com tudo aquilo que nos rodeia. No Livro do Génesis depois de abençoar o homem e a mulher Deus disse-lhes: “crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todos os animais que se movem na terra…a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem vos dou por alimento e igualmente a erva verde que a terra produzir”. O homem é, na realidade, a medida do valor de todos os outros seres.
Numa sociedade que se quer e que se diz querer ser justa não se pode, porque não se deve, permitir que os seus elos mais fracos sejam menos considerados deixando que os bens da terra que originariamente se destinam a todos (Populorum Progessio) se vão acumulando desumanamente nas mãos dos mais poderosos.
O conceito que descreve o Padre Weber sobre o ser humano é por nós partilhado, mas importa que cada um se interrogue se esse é o conceito que hoje rege a sociedade pós moderna em que nos encontramos.
Hoje estamos a ser colonizados por minorias que têm como agenda mudar o paradigma das sociedades modernas, em que no centro está o ser humano, procurando substitui-lo por outro, onde se junta todos os seres vivos, humanos e demais animais, atribuindo-lhes os mesmos direitos e igual tratamento.
Respeitando embora a opinião de cada um, e das minorias que se acham donas das novas verdades, não é possível colocar o ser humano em pé de igualdade com os demais animais, e cabe à Igreja e os Cristãos propalar os novos profetas da sociedade pós-moderna, buscando no livro do Génesis os fundamentos e o alento para tal revelação.
Sabemos que a atenção que se presta aos animais, é, em muitos casos, superior àquela que é prestada a quem nos passa ao lado, precisando de um simples sorriso ou de um bom dia.
Não devemos ter medo de espalhar afecto e amor, denunciando a idolatria dos novos mitos que a sociedade vai formando para poder sobreviver à vertigem que a globalização nos trouxe no final do século XX e se acentuou desde o inicio do novo milénio.
Tal como reconhece Monsenhor Weber Machado Pereira, não é fácil combater a pobreza. Tudo quanto se faz e se vier a fazer, ajuda a minimizar a gangrena em que se tornou a pobreza no mundo e na nossa Região, sendo difícil acabar com ela porque para tanto é necessário que os considerados pobres estejam disponíveis a reiniciar uma nova caminhada.
Os pobres de hoje são diferentes dos de ontem, porque têm acesso à saúde, à educação, e à habitação. Têm outras condições de trabalho, apesar de muitos preferirem manter-se na periferia, recebendo os apoios sociais e vivendo ociosamente, sem procurarem ocupação condigna.
É preciso exigir responsabilidade ao pobre para que ele possa sair da pobreza.
A raiz principal da pobreza firma-se na falta de educação, e apesar do caminho que foi percorrido nestes últimos 46 anos, é preciso fazer mais, e especialmente exigir mais da escola e das famílias, indexando por exemplo o sucesso escolar dos filhos à concessão dos apoios sociais. Igual investimento é preciso fazer na formação dos alunos que no fim da escolaridade obrigatória precisam de formação que os apoie na escolha de uma profissão. Tal apoio é uma função social que deve partir do poder público e dos técnicos que estão encarregados da formação profissional.
Esta é uma área de eleição de Monsenhor Weber Machado Pereira, pois enquanto ele foi Presidente da Cáritas de São Miguel,e com o apoio do Fundo Social Europeu garantiu a formação a 400 jovens, preparando-os para, no regresso à comunidade de origem, poderem aplicar o seu saber e conhecimento na busca de trabalho adequado.
Hoje a formação dos desempregados é um pró-forma para a estatística e uma desobrigação de consciência, porque não tem em conta a profissão anterior em que trabalhava, as necessidades do mercado e a sua capacidade para assumir uma nova profissão, nem o apoio que é indispensável assegurar a quem se apresenta fragilizado por carregar o trauma que representa a falta de trabalho por motivos alheios ao próprio trabalhador.
Da formação passamos à pobreza envergonhada consequência do desemprego provocado pelas crises cíclicas, onde convivem lado a lado neste caso, a opulência proveniente de lucros e remunerações obscenas, com os salários de infortúnio. É uma nova forma de pobreza que existe e é mais pobre do que qualquer outra porque está envolta na vergonha de quem teve, e deixou de ter, pelas circunstâncias que a sociedade permitiu, e no fim de linha sente-se sozinho e desamparado. A este propósito Padre Weber escreve que:
O princípio da igualdade essencial de todos os homens e mulheres e da sua eminente dignidade deveria, perante a existência das graves injustiças que grassam neste nosso mundo à roda – solta, procurar criar sobretudo naqueles que têm responsabilidades de qualquer ordem – políticas, religiosas, sociais, económicas, financeiras, – um estado de espírito mobilizador das energias que se tornem necessárias para proceder a uma mais equitativa distribuição das riquezas que vão sendo geradas. É que não nos podemos esquecer de que, originariamente, os bens da terra se destinam a toda a humanidade e não, predominantemente, àqueles que algumas vezes por um golpe de sorte, chegaram mais cedo à sua posse.
O Padre Weber afronta e confronta os deres públicos por causa do juízo que fazem quanto às necessidades, ao comportamento e às medidas a tomar relativamente aos sem abrigo, e entende que na falta de medidas concretas para ultrapassar as situações reais existentes, não se pode menosprezar a “caridadezinha”que se vai fazendo.
Vemo-lo depois questionar à luz do Evangelho e das Encíclicas papais a falta de justiça e equidade na distribuição da terra e dos bens que ela produz.
Reconhece modestamente os benefícios da Autonomia, mas descreve de forma exaustiva as insuficiências das políticas sociais e económicas, que limitam o combate à precariedade e à indigência que afecta mais de 30% da população de São Miguel. Duvida da eficácia das medidas anunciadas para combater a pobreza e conclui que sem resolver a problemática da educação não se ganha a luta contra a pobreza.
Monsenhor Weber Machado Pereira junta à sua condição de homem, a de sacerdote que segue o Evangelho e a doutrina Conciliar o que o torna num genuíno político, que pensa e trabalha para os carecidos.
Além de todo o trabalho que desenvolveu nas Casas do Povo, juntou gente e criou o Banco Alimentar. Vai ao terreno e veste a pele de operário para com os necessitados e ergue as paredes dos abrigos que lhes faltam.
Disso mesmo sou testemunha, quando pelas funções que desempenhei, e depois de várias vezes termo-nos confrontado pelas causas que defendemos, desafiei Weber Machado Pereira para ser o Coordenador de um programa de apoio e recuperação de habitação degradada, denominado “Nova Vida” que abrangeu cinco zonas problemáticas de São Miguel: Livramento, São Roque, Fenais da Luz, Rabo de Peixe e Água de Pau.
Foi um Programa onde houve partilha porque o Governo juntou aos apoios que atribuía a cada projecto, o trabalho dos próprios beneficiários, o que permitiu que o Programa chegasse a mais famílias necessitadas, e que no final, os beneficiários sentissem orgulho no produto do seu trabalho.
Na visita que ele faz aqueles a quem arranjou um espaço para montar uma oficina, onde exercitam os seus dotes de artífices, que lhes permite, pelos artefactos que fabricam sonhar com um “novo dia”.
Ou até mesmo quando foi assaltado por um suposto necessitado que lhe bateu à porta e que ele meigamente o acolhe em casa, manda esperar na sala, para ir fazer uma sandes, e ao regressar, vê que o faminto tinha desaparecido, confortado não com a sandes, mas com o computador que lhe furtou, onde continha todos os documentos que tanta falta lhe fizeram.
Preferiu ir ao encontro do ladrão, aguardar pelo arrependimento dele em vez de fazer queixa à polícia.
É este contraste entre a denúncia das injustiças sociais e o amor que emprega em todas as acções de apoio aos necessitados, que tornam Monsenhor Weber Machado Pereira num homem de acção, e num padre de eleição.
Mas, não tenhamos ilusões!
A pobreza e as injustiças sociais no mundo, e mesmo cá dentro de portas, vão continuar, poderão até aumentar, e para combater semelhante desgraça, precisamos de homens e mulheres que cumpram a missão de Denunciar, de Formar e de Amar, tal como tem feito Monsenhor Weber Machado Pereira. Que ele sirva de exemplo e de luz que vai à frente!

Américo Natalino Viveiros

                                 
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