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Nacional – Socialismo Renasce e Expande-se

E aí está e em força! Como sendo uma alternativa para a Alemanha .
Que após a unificação voltou a ser “grande”, mas…
Longe do Terceiro Reich.
A Alemanha de hoje esconde muitas interrogações.
Tranversais a todas classes sociais germânicas.
Para além de percorrer diversos estratos e de trespassar vários agrupamentos políticos, que até aqui se “escondiam” em vários partidos do sistema, da esquerda à direita.
O partido “Alternative für Deutschland (AfD)”, que iniciou a sua actividade em 2013, surgiu após alguns dos seus fundadadores começarem a aproveitar o descontamento com a União Europeia e com as politicas de resgate durante a crise com a moeda única – o euro.
Para além de focarem as respectivas criticas à zona euro, começaram por incluir também a imigração.
Daqui até expandirem a sua plataforma para abordar questões de identidade nacional, segurança e soberania , foi um ligeiro passo.
No expetro partidário alemão e da Europa, a AfD é considerado um partido da extrema direita e tem sido alvo de controvérsias por declarações polémicas e posições anti – imigração.
Seria inevitável a inflitração de neonazis e a preparação de um plano para a deportação massiva de imigrantes, que não podem continuar a conviver com uma população alemã, maior e racialmente superior.
Tal como os seus “mestres” nazistas defendem, as pessoas “racialmente inferiores”, como os islamitas ou ciganos devem ser proibidos de integrarem a sociedade germânica.
Tal como têm vindo a propalar os seus aliados lusos.
Que fazem parte da mesma familia politica europeia do AfD, embora por vezes procurem adocicar o respectivo discurso, no sentido de não afastarem muitos dos seus potenciais apoiantes.
Em meados de Maio reuniram-se em Madrid na convenção do Vox, onde a catapultação do ódio , da vingança, da raiva, das ideias xenófobas, racistas, anti – europeias e pró- Putin, vieram ao de cima, pese alguns dos participantes se terem esforçado por se afastarem de tal posicionamento, uma vez que já haviam jurado apoio à Ucrânia.
Todo este estilo discursivo, pouco coerente e contraditório, não surpreende.
Uma vez que se enquadra plenamente no “manual populista”, onde a mentira e a noticia falsa são nucleares.
Nada destes acontecimentos são novidade.
São a cópia, embora com algumas adaptações circunstanciais, do que nos anos vinte e trinta do século passado, acontecia com o surgimento dos populismos corporizados pelo movimento social italiano ( fascismo) liderado pelo ex- socialista Mussolini e pelo nacional – socialismo ( nazismo) capitaneado por Hitler, que havia integrado o grande movimento dos trabalhadores alemães.
Ontem tal como hoje, tem-se vindo a assistir ao renascimento de determinadas correntes politicas, que têm levado as pessoas a ignorar evidências ou factos objectivos, optando por devoções intensas ou lealdades inabaláveis em determindas figuras ou ideias.
O que tem conduzido à propagação da desinformação e à manutenção de narrativas falsas.
Embora em contextos históricos diferentes, aconteceu no passado com Hitler, Mussolini, Estaline, Franco ou Mao, e nos nossos dias com Trump, Bolsonaro, Maduro, Putin ou até com Orbán.
O culto no renascido nacional – socialismo alemão protagonizado pela AfD, que tem vindo a subir vertiginosamente nas sondagens, é tão arreigado que tem vindo a impedir uma análise crítica, assim como à consideração de diferentes perspectivas, atingindo já largas camadas da juventude alemã.
Outro facto importante que se tem vindo a constatar é que algumas forças políticas, supostamente situadas no centro direita, se têm vindo a radicalizar e até a defenderem certos principios nacionalistas, alegando que assim podem vir a suster o seu crescimento.
A realidade tem vindo a demonstrar que é precisamente o contrário, isto é, o que se tem constatado é o abafamento da moderação e o impulso do radicalismo, como ficou provado nas recentes eleições para o parlamento europeu.
Sugere-se que se volte ao principio de cultivar a capacidade de questionar, analisar e da abertura ao diálogo.
Há que manter a mente aberta e a disposição de considerar diferentes pontos de vista, só assim se manterá a busca duma compreensão mais alargada e precisa da realidade.
No século XX a Humanidade assistiu a duas guerra mundiais, cujas sequelas ainda se fazem sentir.
Foram desencadeadas por forças e movimentos nacionalistas, extremistas e autoritários.
A Alemanha foi uma das nações, onde as respectivas raizes mais cresceram.
É fundamental que a comunidade internacional esteja atenta aos sinais de radicalização e intolerância.
A História tem ensinado quais têm sido as terriveis consequências de conflitos mundiais.
A extrema – direita esteve sempre associada ao ressurgimento de conflitos mundiais, como se está agora a assistir com a invasão da Ucrânia pela Russia de Putin, autocrata da direita radical, que tem contado com o apoio da internacional extremista da direita.
A ameaça de uma terceira guerra mundial paira!
Urge construir um mundo mais pacifico e inclusivo para todas as nações e povos.

António Benjamim

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