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Presidente da Assembleia Regional defende os Açores como catalisador de inovação e de cooperação transatlântica

O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia defendeu ontem, a importância dos Açores “como ponto de referência e catalisador de inovação e de cooperação transatlântica”, sublinhando que “a nossa localização privilegiada confere a Portugal uma dimensão marítima singular e oferece inúmeras oportunidades para inovar e proteger o nosso oceano”.
“Os Açores, pela sua posição geoestratégica em pleno Atlântico, representam uma importante plataforma de cooperação entre Portugal e os Estados Unidos”, afirmou o Presidente da Assembleia Legislativa na sessão de encerramento da entrega de prémios do concurso Atlântico Júnior, que teve lugar ontem à tarde, no auditório da FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, em Lisboa.
Nesta sessão, onde foram premiados quatro projectos de base científica e tecnológica de escolas do Ensino Secundário e Profissional de Portugal Continental e das Ilhas, o Presidente do Parlamento açoriano considerou que as soluções vencedoras “são exemplos claros de como a Ciência e a Tecnologia podem ser usadas para promover mudanças estruturais no nosso Planeta”, neste caso em particular, “na exploração e preservação deste vasto oceano que nos rodeia”, referindo-se ao Atlântico, uma vez que o concurso está circunscrito ao desenvolvimento de aplicações para esta área marítima.
Este concurso, onde a Escola de Novas Tecnologias dos Açores (ENTA) e o Colégio Valsassina de Lisboa foram igualmente premiados em terceiro lugar, demonstra que “a tecnologia, quando utilizada com propósito e inovação, pode ser uma ferramenta poderosa para resolver problemas urgentes”, destacou o Presidente da Assembleia.
“Nos tempos que correm, onde o uso que cada um de vós faz da tecnologia é muitas vezes alvo de crítica, é especialmente importante destacar o lado positivo e transformador dessa tendência crescente”, afirmou.
Na ocasião, o Presidente Luís Garcia enalteceu o trabalho de cooperação entre a FLAD e a Ciência Viva na promoção desta iniciativa que reconhece “o talento e a inovação dos nossos jovens e incentiva o trabalho em equipa e a aprendizagem prática” salientando que “estas experiências são fundamentais para o desenvolvimento académico e pessoal destes jovens”.
No concurso Atlântico Júnior foram também premiadas o Agrupamento de Escolas da Maia, em segundo lugar e a Escola Bispo D. Manuel Ferreira Cabral da Madeira, a grande vencedora em primeiro lugar.
Este concurso, promovido pela FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, tem com objecctivo premiar aplicações práticas que facilitem a monitorização do Atlântico ou que promovam o uso sustentável dos seus recursos e consiste na realização de um protótipo, maquete instrumentada ou produto biotecnológico.

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