O líder do PSD/ Açores, José Manuel Boleeiro, oficializou, ontem, a sua recandidatura à liderança do partido, a qual diz cumprir “um percurso natural” que assume com renovado “espírito de missão, compromisso e unidade.” Como afirmou:“Servir o meu partido é servir os Açores, a autonomia política, a nossa democracia e cumprir com o compromisso da consistência e continuidade do projecto político que lidero”
Em conferência de imprensa, na sede do partido, José Manuel Boleeiro sublinhou a importância de uma estratégia política de desenvolvimento baseada em princípios e valores da “social-democracia, de um partido que é personalista, humanista, inter-geracional e inter-classista”. E neste contexto, entende que se revê “na íntegra” num partido com esses valores “que transporto comigo para a liderança política que também desenvolvo nos Açores e no quadro da nossa autonomia”.
O social-democrata disse que a “continuidade” patente na sua recandidatura encontra o fundamento no seu compromisso para com os açorianos e nos resultados da governação liderada pela coligação PSD/CDS/PPM. E opinou que, apesar de a sua governação ter vivido tempos adversos, tem mostrado “capacidade de superação” perante as dificuldades que não se centram apenas no “legado”deixado pela anterior Executivo, mas sobretudo naquilo que tem acontecido não só na Europa, mas também no país – instabilidade política e governativa -, que teve consequências nos Açores, como recordou Bolieiro.
O líder do PSD/Açores garantiu que os resultados e “consistência” apresentada pela sua governação tem por base o “diálogo, concertação política e social indispensável à estabilidade”. Para além disso, reiterou que a liderança, sem maioria absoluta do PSD/Açores, demonstrou “humildade democrática”.
O também Presidente do Governo Regional dos Açores realçou o acordo de parceria estratégica com parceiros sociais, como a Câmara de Comércio e Indústria dos Açores, a Federação Agrícola dos Açores e a UGT Açores, para 2023-2028. “Também sobre a minha liderança soubemos concertar e fazer subscrever um acordo de parceria estratégica para os anos 23/28 com os parceiros sociais que decidiram subscrever, e foram em maioria. É, pois, fundado nesta perspectiva que apresento aos congressistas e aos militantes do PSD, a minha recandidatura.”
Reforçou a capacidade dos Açores para aproveitar a sua posição geostratégica, não só em termos militares, mas também em ciência, tecnologia e inovação, com destaque para importância das novas economias, como a economia azul e espacial, e a sustentabilidade ambiental, social e económica.
“Os Açores foram sempre considerados na base da sua posição geográfica, falta acrescentar – e é este grande desafio do nosso futuro – a capacidade territorial terrestre a capacidade espacial e marítima. É este, pois, o horizonte que antevejo na liderança do PSD e com a liderança do um PSD na coligação e num novo paradigma de governação para os Açores: potenciar a Região Autónoma dos Açores no seu desenvolvimento e no seu progresso.
“A sustentabilidade ambiental, social e económica com o valor acrescentado que estas novas economias – como referia, a economia azul, a economia espacial – no contexto das transições globais (energética, digital e climática) valorizaremos os nossos recursos que são activos de natureza absolutamente valorizáveis no próximo futuro”, disse o recandidato social-democrata.
D.C.
