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Açores devem 8 milhões de euros à Força Aérea e Bolieiro quer co-responsabilização do Estado na Saúde

Na Comissão de Assuntos Sociais, o Comandante da Zona Área dos Açores denunciou que a Região Autónoma dos Açores uma dívida de cerca de 8 milhões de euros desde 2011 com a Força Aérea e também fala no uso excessivo dos meios em detrimento da SATA. Ontem, os jornalistas confrontaram o Presidente do Governo Regional com a situação, tendo José Manuel Bolieiro dito estar habituado enquanto chefe do Executivo “a ter um legado que só e traz dificuldades. Muitas vezes a olhar para trás obrigo-me a ver o presente com a necessidade de resolver problemas antigos”.
Mais, disse: “Tenho um entendimento como cidadão português, isto é, o Estado deve ser co-responsável também pela Saúde. Portanto, o que é preciso é que as Forças armadas – e eu fui um dos que participou no Conselho Superior de Defesa Nacional- , defende o robustecimento dos meios financeiros para as nossas Forças Armadas, para a sua modernização e capacitação. Portanto, farei de tudo para que o Estado olhe de forma solidária para com as Forças Armadas e possamos ver esse trabalho, que há-de ser um trabalho de responsabilidade de Estado e designadamente a compensação financeira pelo esforço que as Forças Armadas fazem, em particular no processo de evacuação. Já tive a oportunidade de falar nisso com ao Chefe de estado major general das forças armadas, ao chefe de estado da força área. Compreendo esta situação. Fui confrontado nos primeiros dias pelo Presidente do Governo da República com essa factura do então Ministro de Defesa Nacional, João Gomes Cravinho. De modo que conheço a situação e compreendo a ansiedade da força área.
Relativamente às necessidades de evacuação, o que deve prevalecer são as orientações de saúde e não as orientações logísticas.
Questionado se considera que há necessidade de rever o contrato desde 2009, disse estar “disponível para num acordo de um encontro de co-responsabilidades entre o Estado, a Região e a Força Área, em particular, encontrar soluções que não negligenciem as expectativas de financiamento e de prestação de serviço da força área, que são uma missão. Estão ao serviço do Estado e porque fazem um trabalho com qualidade e já o disse várias vezes. Mas pode dar uma garantia de que esse financiamento, esse pagamento dessa divida seja feito pelo Orçamento do Estado ou estamos agora a iniciar negociações, questionaram os jornalistas, ao que Bolieiro disse não poder “dar nada como adquirido, porque é tudo uma conquista, uma conquista da autonomia política. E esse esforço de co-responsabilização do Estado, faço-o todos os dias e isso deve ser feito em progresso. Já notei que neste novo Governo do país a abertura é mais favorável para as nossas reivindicações e para o cumprimento das obrigações do Estado do que o anterior Governo”, registou José Manuel Bolieiro.
F.T./N.C.

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