A ASPFA – Associação Socioprofissional dos Faroleiros, saudou o anunciado aumento do Suplemento da Condição Militar.
“O mesmo acontecerá também, decerto, com o suplemento auferido pelas forças militarizadas do QPMM – Quadro do Pessoal Militarizado da Marinha, (o Suplemento de Condição de Militarizado da Marinha) onde nós os Faroleiros nos inserimos, com a designação de Grupo 6. Isto, claro…, ao abrigo do Decreto-Lei 107/89 de 13 de abril.”
Segundo a nota de imprensa, a ASPFA lamentou o “eterno varrer para baixo do tapete do cidadão militarizado”.
“Um Suplemento pago a duas velocidades, onde todos os militarizados auferem o SCM na sua totalidade, com a exceção dos faroleiros, por meio de bafientos canhenhos legislativos. Deixando sempre no ar a pergunta, “quais os limites impostos pelo nosso serviço ao Estado, a quem recebe menos 17% que os restantes militarizados?”, questionou a ASPFA.
A Associação Socioprofissional dos Faroleiros está a aguardar ainda pelo Estatuto Socioprofissional, que segundo a ASPFA é um estatuto que os faroleiros e os restantes militarizados do Quadro do Pessoal Militarizado da Marinha não têm desde a criação do quadro militarizado, criado em 1976.
De acordo com os Faroleiros, ainda estão à espera de serem recebidos pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.
No fim do comunicado pode-se ler que a Associação Socioprofissional dos Faroleiros afirmou que pretende conseguir participar “na construção da dignidade” que ao pessoal no activo e aos aposentados. “A ASPFA, não voltando as costas a qualquer forma de defesa dos interesses dos seus associados, também não as volta ao diálogo.”