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Associação de Socorros Mútuos comprou terreno para construir instalações para cuidados continuados,e intensivos, centro de dia, zona residencial e farmácia

Depois da deliberação de 22 de Maio, em Assembleia Geral bastante participada, a Associação de Socorros Mútuos de Ponta Delgada assinou no passado dia 26 de Julho a escritura de aquisição de um novo terreno, nas imediações da actual farmácia, na Rua Professor Machado Macedo, destinado à construção de instalações modernas e inovadoras, reforçando o compromisso da Administração da Associação com a excelência das nossas respostas sociais na prestação de serviços de saúde e apoio social.
Segundo informação prestada pelo Presidente da Associação, Carlos Alberto Ferreira Coelho, está delineado o projecto para o novo edifício que comportará, nos três pisos abaixo da cota de soleira, três parques para estacionamento, com capacidade para mais de 100 viaturas, bem como algumas áreas técnicas (limpeza, arrumos, geradores, ar condicionado e sistema de aquecimento de água). No rés-do-chão será instalada a farmácia, e um Centro de dia. No piso um, funcionarão os serviços administrativos e outros de apoio, ficando o piso dois reservado para uma unidade de cuidados continuados e outra de cuidados intensivos.
Os pisos três, quatro e cinco são destinados a estruturas residenciais de idosos ou outras que mereçam o apoio e acordo do Governo Regional, Segurança Social e Câmara de Ponta Delgada.
No entender do Conselho de Administração, a cidade de Ponta Delgada, a ilha de São Miguel e a própria Associação de Socorros Mútuos, com os seus 4.500 associados, a que juntando os familiares abrangidos, perfaz mais de 9.000 pessoas, merecem uma estrutura destas de modo a aumentar as nossas respostas sociais.
Numa informação agora enviada aos sócios, salienta-se que esta expansão permitirá à Associação não só melhorar as condições e o ambiente de atendimento, mas também ampliar significativamente a sua oferta de serviços. Com a introdução de novas valências, na área da saúde e bem-estar social pretende a Associação estar preparada para “responder às crescentes necessidades da comunidade, promovendo uma saúde mais acessível e integrada”.
Para garantir que as novas instalações e serviços correspondam, às expectativas dos associados, a Associação já realizou apresentações preliminares com os Presidentes do Governo Regional dos Açores e Câmara Municipal de Ponta Delgada, e Direção Regional de Saúde e organizará reuniões para apresentar o projecto, ouvir sugestões e esclarecer quaisquer dúvidas. O Conselho de Administração está confiante no projecto e nas possibilidades que o novo espaço proporcionará, mantendo-se comprometida em ser uma referência nas suas respostas sociais.
Aos sócios é salientado ainda que a nova estrutura, “que pretendemos seja adequada às especificidades da ilha, preparada para resistir em caso de catástrofe, para tal iremos pedir estudo geotécnico do solo de modo a adequar o projecto de estabilidade, será equipada com os meios necessários e um design funcional, assegurando que todos os visitantes recebam o adequado atendimento. Além disso, a criação de novas valências pela ASMPD, promovendo uma saúde mais acessível e integrada, terá um impacto positivo, na economia local, criação de novos empregos, oportunidade de desenvolvimento, novos protocolos e angariação de novos associados. Com este projecto, a ASMPD estará mais do que nunca para atender às necessidades crescentes da nossa comunidade e enfrentar os desafios do “novo mundo”.
Como nos refere Carlos Coelho, trata-se de um edifício totalmente enquadrado em economia social, cuja construção é para “servir e não para vender”.
“Estamos cientes que as IPSS não só contribuem para o desenvolvimento da Região e do país individualmente, mas também têm um impacto significativo a nível global. Ao promover a inclusão social, a igualdade e a justiça, estas instituições ajudam a construir um mundo mais justo e sustentável” lê-se no comunicado enviado aos associados. “Contribuem para a coesão social, ao combater o desemprego, a instabilidade laboral e a exclusão social, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Promovem uma saúde mais acessível e integrada, sendo fundamentais para o bem-estar coletivo e igualdade de oportunidades e promovem também um desenvolvimento económico mais transparente e ético, com respostas sociais e foco no bem-estar coletivo”.
Para além disso as IPSS contribuem para a redução da despesa pública, com a promoção do bem-estar e a prevenção de doenças, aumentar a produtividade e prolongar a vida activa.

C.A.

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