Edit Template

Fotógrafa internacional Andrea Santolaya vai expor projecto plurianual no Museu Carlos Machado

A prestigiada fotógrafa Andrea Santolaya apresenta na sua exposição “A ilha de Sam Nunca”, um retrato do nosso arquipélago, através de seus mistérios e ritos religiosos, que se encontra patente até 14 de Setembro na Leica Store, em Madrid, explorando o quotidiano, as festas e a paisagem dos Açores.
Andrea Santolaya, neta da famosa galerista Eugenia Niño e sobrinha da célebre designer espanhola Carolina Herrera, chegou à ilha de S. Miguel há sete anos, para fazer uma breve residência artística e acabou por cá ficar, onde reside no Pico do Refúgio, uma casa do século XVI, em Rabo de Peixe.
Com um currículo invejável, mormente um mestrado em Belas Artes na School of Visual Arts, em Nova Iorque, trabalha para Manolo Valdés, para Carlos García-Alix, e obteve o primeiro prémio do Ministério de Educação, Cultura e Desporto, com a melhor edição nas Artes, relativamente ao livro, “Manolo Valdés, Jardín Botánico de Nueva York”, da Fábrica Editorial. Por outro lado, de entre outros, arrecadou o Primeiro Prémio “Aula de Artes Plásticas”, da Universidade de Murcia, encontrando-se muitos dos seus trabalhos em colecções de várias instituições.
Sobre a exposição “A Ilha de Sam Nunca”, vários jornais e revistas espanholas, como El Mundo ou a revista Vanity Fair, dão destaque à exposição de Andrea Santolaya, tendo sido muita apreciada pelo público especializado, quando decorre o Festival PHoto ESPAÑA, tendo o vernissage decorrido com aplauso. No dia 4 de Setembro a fotógrafa madrilena irá dar uma palestra em Leica Akademie em Madrid para fechar a exposição que culminará no dia 14 daquele mês.
Trata-se um projecto plurianual, que pode ser visto na Leica Store, em Madrid, e onde exibe o resultado de um livro de histórias, a fotógrafa aborda a realidade por um prisma jornalístico, muito próxima e com lentes fixas, para acabar arrojadamente a “brincar” com a aura, a neblina, os sentidos, retratando uma terra de pescadores que sonham emigrar para os EUA e Canadá, mantendo os rituais como modo de vida. Uma exposição que realça, de forma audaz, o olhar de uma prestigiada e experimentada fotógrafa sobre estonteantes momentos, sabiamente capturados, do modo vivendi do ambiente insular.
Aguardada com natural expectativa, a premiada artista Santolaya irá expor, em Março de 2025, o seu projecto completo, no Museu Carlos Machado.
Recorde-se que esteve patente no Arquipélago, Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, até ao passado dia 28 de Julho a exposição “Por via marítima”, numa coordenação de Andrea Santolaya.
Esta exposição nasceu do Projecto Cultural de Escola pelo Plano Nacional das Artes e cruza trabalhos desenvolvidos pelos alunos, obras da Colecção Arquipélago e do Museu Carlos Machado para representar o território da costa norte e a sua comunidade nas suas várias valências.
Ao longo de 8 meses, Andrea Santolaya esteve a trabalhar, enquanto artista residente do Projecto Cultural de Escola pelo Plano Nacional das Artes, com alunos da Escola Profissional da Ribeira Grande, sedeada em Rabo de Peixe, e professores da EBI da Maia, sendo o trabalho estendido a alunos da mesma Escola.
O projecto “A Besuga” partiu da criação de uma criatura marinha, imaginada pelos intervenientes do projecto, que habita o mar na costa norte da ilha de São Miguel, entre Rabo de Peixe e a Maia. Assim, a exposição “Por via marítima”, com os trabalhos de alunos das duas escolas, pretendeu traduzir o ecossistema natural, social e cultural deste território da costa norte da ilha, habitat natural da Besuga.
António Pedro Costa

Edit Template
Notícias Recentes
Papa Francisco defensor dos pobres e paladino da paz na hora da despedida
Faleceu o Papa Francisco, um homem que viveu junto do povo e foi paladino da paz
Presidente do Governo destaca “importância estratégica” da nova Variante às Furnas
Francisco César visita ‘Correio dos Açores’ e defende pacote de medidas para apoiar órgãos de comunicação social da Região
PJ detém terceiro suspeito de homicídio que estava escondido numa gruta de São Miguel
Notícia Anterior
Proxima Notícia
Copyright 2023 Correio dos Açores