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Recados com Amor…

Meus Queridos! A Resolução que foi atabalhoadamente aprovada na última Sessão antes de férias na Assembleia Legislativa dos Açores sobre o direito, ou não, do acesso das crianças de pais desempregados às creches na Região… matéria que gerou um alarido nacional… é para os cidadãos responsáveis da Região um “enxovalho”… É evidente que os pais se estiverem desempregados poderão mais facilmente cuidar dos meninos/as, mas com o desemprego tão baixo e a falta de mão-de-obra… quer feminina, quer masculina… para responder à procura das empresas que precisam de mão-de-obra, difícil é conseguir-se atempadamente um lugar nas creches para acolher os filhos… quando o que precisamos nos Açores é apoiar a natalidade para repovoar as Ilhas… Por isso, muitas amigas minhas dizem que não passou de uma “brincadeira política” a aprovação da tal Resolução, que como se sabe não tem valor de lei e por isso tornou-se uma brincadeira de mau gosto por quem propôs e por quem aprovou a dita Resolução… ainda por cima sem discussão prévia da matéria em causa… A publicação agora feita da dita Resolução em Diário da República… já foi exposta aos sete ventos com ressonância nacional e agora com a sua publicação em Diário da República poderá ser objecto de chacota neste período de férias… por falta de qualidade política que será certamente assacada à Região… Ricos! Deixem-se de arranjar “ramalhetes” para mostrar pensamento e poder político que não se reconhece em medidas levianas e que ao fim e ao cabo mostram a pequenez de quem pensa ser um alto dignitário da política regional. Que Deus tenha dó dos soberbos e dos incapazes!

Ricos! Não sou mulher de me meter em politiquices, porque para isso basta o que se lê e o que se ouve… das pessoas que nunca estão bem com as decisões que são tomadas por quem tem de as tomar, como é o caso que se passa com a crítica que tem sido feita pelo encerramento das lojas que a SATA tinha em vários sítios e cujas funções passaram para as lojas da RIAC… O Grupo SATA é uma empresa pública até que seja alterado o seu pacto social, e por isso não é de admirar que as lojas da RIAC assumam algumas tarefas que até agora eram executadas pelas lojas que, pelos vistos, anualmente custavam à SATA cerca de um milhão e meio de euros. Embora não tenha consultado ainda a minha sobrinha neta que é “mestra” em Direito, o que é de estranhar é o arrazoado feito pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) ao “decretar” que, caso aquela solução seja materializada, poderá ser considerada “ilegal, por utilizar uma entidade pública sem fins lucrativos para servir outra com fins claramente comerciais”, e alerta que a situação extravasa as funções públicas cometidas por lei aos trabalhadores da RIAC…. acrescentando que a RIAC é um instituto público, que tem por objecto a prestação de bens e serviços públicos aos cidadãos, sem quaisquer fins lucrativos ou de natureza comercial, sejam eles directos ou indirectos”… Ora, os serviços que eram prestados nas lojas da SATA, eram também um serviço que era prestado ao público e que continuará a sê-lo para bem de quem precisa de andar de avião…! Além disso, não se percebe as declarações que andam por aí a circular… por pessoas que deviam pensar antes para responderem depois… aos microfones que lhes põem na frente… e alegam logo que o acordo entre uma empresa que é a SATA ao contratualizar com a RIAC serviços que estavam a cargo das lojas que a SATA encerrou, vão afectar as agencias de viagens… Tenham dó, porque nunca se ouviu alegar a mesma coisa enquanto a SATA instalou uma série de lojas pelas ilhas, que pesavam nos prejuízos anuais da Companhia… Tenham dó meus queridos… Estamos perante um caso que se enquadra na história de “O velho, o rapaz e o burro”…..

Meus Queridos! Ano após ano, os agricultores continuam a penar com a praga de pombos de vária espécie e sobretudo as rolas-turcas, que além de poluírem o espaço com o piar que começa de manhã cede, dão cabo das laranjas quando começam a ter sabor no início de Inverno, mas antes devoram as uvas que estão nas videiras, além de durante o Verão darem cabo dos tomates cultivados ao ar livre, obrigando depois as pessoas a adquirirem os ditos cujos no mercado ou nas grandes superfícies, mas que foram criados em estufas e estão cheios de água… A situação é desesperante para quem já não pode contar com as novidades criadas nos “bocadinhos de quintal” ou com as uvas que contava vindimar para entregar aos produtores de vinho, no Pico, na Graciosa ou nos Biscoitos na Terceira…. E o pior disso é não haver uma decisão governamental para aliviar o excesso de aves que existe e que deixam as pessoas “fora de si”… Não vale a pena virem dizer que são regras da União Europeia, porque já o ano passado demonstramos que essas regras só se aplicam a espécies raras e que esteja a desaparecer, o que não é o caso dos Açores… e depois o Governo caiu em si e ordenou a caça às rolas-turcas… As pessoas começam a estar fartas de regras e mais regras que depois levam ao desespero de quem é prejudicado na recolha das suas produções… Depois queixem-se!

Ricos! O Verão parece que tem toldado a cabeça a muita gente, levando algumas pessoas com responsabilidades públicas a dar palpites e a fazer declarações que parece de gente que não tem os pés na terra. Vem isso a propósito do que disse há dias o Presidente da Câmara do Comércio da Terceira, inquirindo o Presidente do Governo sobre a instalação dos cabos submarinos da Google em São Miguel e se o Governo ia comparticipar com os cinquenta milhões de euros que há vinte anos foram pedidos pela Google…. A minha prima Maria da Praia acha que a atitude do Presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo ultrapassou os limites dizendo o que disse e inquirindo publicamente o Presidente do Governo sobre matéria que não compete à Câmara do Comércio, isso depois de já ter questionado a escolha do Presidente do Grupo SATA e ter mandado o recado de que era preciso dispersar os aviões da SATA pelas várias ilhas, em vez de fazerem a base em São Miguel… Não sei se essa proposta traria economia à SATA porque não tenho a informação que parece ter o Presidente da Terceira… Meu querido… já há muito tempo que não nos correspondíamos, mas as coisas são como são e o meu querido continua com uns laivos de azedume! É pena, porque reconheço as qualidades que tem… mas já agora digo que não se preocupe com o arrastamento que tem levado o processo do “CAM” que vai amarrar na Terceira porque esse é um projecto que apesar de ter muita matéria por esclarecer, já está a avançar e os cabos já estão a ser fabricados….

Ricos! A minha amiga Rosa que é uma pessoa que não lhe escapa nada, deparou-se com o anúncio que estava afixado à porta da Repartição de Finanças de Angra do Heroísmo e como se sabe aquele serviço é uma pérola de um serviço do Estado português na Região Autónoma dos Açores… e o caricato é que o aviso afixado está à porta da Repartição de Finanças de Angra e ainda por cima com um número de contacto de Lisboa! E essa hen? Rosa diz que parece uma medida como se diz “de cabo de esquadra”… Aqui fica o anuncio:
Ricos! No Verão, os Poços de São Vicente ou Poços das Capelas, tal como outros preferem chamar, …é local de romagem para muitos amantes de uns aprazíveis banhos de mar ou de sol. A minha prima Bernardina, que não perde um dia sequer para dar um bom mergulho, quer faça chuva, quer faça sol, ficou admirada com a presença nos Poços do autarca Gaudêncio, que prescinde assim das afamadas piscinas municipais, mandadas construir pelo simpático colaborador deste jornal, que tão generosamente me acolhe no seu seio, António Pedro Costa. Gaudêncio prefere gozar de um bom banho do mar, sem ter que ser molestado pelos seus munícipes que o abordam em cada esquina para tratar de assuntos pessoais… embora muitos dependam do “selo” do município… Nos Poços, Gaudêncio usufrui descontraidamente daquele local de lazer e mostra que teve aulas de natação na piscina dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande e sai aliviado em direcção à zona nascente da ilha para mais umas actividades lúdicas de promoção do meu querido concelho nortenho. Aqui deixo um repenicado beijinho a quantos se deliciam nos apetecíveis Poços de São Vicente e das Capelas, com votos de boas férias que servem para esquecer as tormentas vividas nesses primeiros seis meses de 2024…

Meus Queridos! De quando em vez enviam-me uns recadinhos dando conta da sobrecarga que se nota, resultante do turismo, que leva a uma perda de qualidade de vida dos residentes… Agora telefonou-me a minha prima da Rua do Poço, muito preocupada porque nesta semana já por duas vezes ia sendo atropelada por dois turistas que iam conduzindo uma trotineta das centenas que estão agora dispersas por Ponta Delgada… A minha prima diz que não sabe quanto custa alugar a dita trotineta… mas o que ela sabe é que pelo andar da “carruagem” vai haver para aí muita desgraça, … porque os utilizadores da dita cuja, desconhecem as regras de trânsito… enquanto a mobilidade já por si, é difícil nas ruas de Ponta Delgada… Quando as aulas começarem em fins de Setembro, princípios de Outubro, vamos saber como será o apetite dos alunos para darem uma voltinha na trotineta, …Enquanto isso, a Câmara Municipal de Oeiras anunciou, esta Quinta-feira, a aplicação de uma taxa turística de um euro por noite, a ser cobrada a partir de 15 de Agosto às unidades hoteleiras e aos alojamentos locais no concelho. Segundo as contas feitas por Isaltino Morais a nova medida irá gerar uma receita anual estimada em cerca de 200 mil euros para o município, receita que será aplicada num conjunto de actividades e investimentos” promovidos pelo município. Entretanto a Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para aumentar a Taxa Municipal Turística de Dormida dos actuais dois euros que já cobra, para quatro euros proposta que será discutida, e votada na reunião camarária na Quarta-feira. Enquanto isso, as Câmaras dos Açores estão muito ocupadas com as festas e festivais… razão pela qual certamente ainda não tiveram tempo para apreciarem a questão da taxa que é matéria que respeita apenas aos municípios… Vamos ver o que se seguirá depois do fim das festividades de cada concelho, porque a taxa do turismo é necessária para fazer os arranjos que estão a pedir nas diversas ruas de cada concelho… e não se esqueçam que para o ano há eleições e os eleitores estão muito atentos nessas questões… tá?

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