Responsáveis por milhões de mortes, genocídios, holocaustos, hecatombes…
Século XX – Hitler, Estaline e Mussolini.
Século XXI – Trump, Jong e Putin.
Existem hoje, na geração mais classificada de sempre, mas com reduzida formação em História, Filosofia ou noutras ciências do campo das Humanidades, escassa reflexão sobre o perigo que corre o planeta Terra, perante algumas actuais lideranças mundiais.
Por outro lado, têm revelado exígua capacidade de buscar informação fidedigna e vêm optando pelas causas dos partidos da direita, chegando ao ponto de nalgumas Universidades formarem grupos de jovens ligados aos populistas e nacionalistas extremistas de direita.
A ascensão da extrema – direita em várias partes do mundo levanta preocupações sobre o ressurgimento de ideologias extremistas.
Que podem alimentar conflitos geopolíticos e tornar mais tensas as relações internacionais.
A disseminação de discursos nacionalistas, xenófobos e autoritários pode criar divisões e instabilidade, levando a um cenário propício ao ressurgimento de conflitos armados em larga escala.
Neste contexto, a possibilidade de uma terceira guerra mundial não pode ser descartada, especialmente se os líderes e movimentos extremistas adoptarem políticas agressivas e militaristas.
A retórica belicista e a busca por hegemonia podem aumentar as tensões entre as nações, criando um ambiente propício a conflitos que podem escalar para uma guerra total.
É crucial que a comunidade internacional esteja atenta aos sinais da radicalização e da intolerância.
Os líderes políticos e a sociedade civil devem trabalhar juntos para promover o diálogo, a cooperação e a diplomacia como meios de prevenir a escalada de conflitos e promover a paz e a estabilidade global.
Logo é responsabilidade de todos agir de forma proactiva para evitar que tais eventos se repitam no futuro.
Urge promover valores de respeito, diversidade e cooperação, e trabalhar incansavelmente para construir um mundo mais pacífico e inclusivo para todas as nações e povos.
No passado dia seis de junho do corrente ano comemoraram-se 80 anos do Dia D.
Foi a seis de Junho de 1944 que forças aliadas desembarcaram na Normandia para libertarem a Europa livre e democrática do jugo ditatorial da Alemanha nazi liderada pelo crimonoso de guerra Hitler.
Foi justo e importante honrar a coragem e o sacrifício de milhares de soldados que participaram na operação.
Igualmente reconhecer a importância da solidariedade e da união entre as nações num momento critico da respectiva história.
Observando o presente e perspectivando o futuro é oportuno reflectir sobre os valores da paz e da cooperação internacionais, num mundo marcado por desafios complexos, como a ameaça de conflitos globais, para além dos já em curso.
O ressurgimento de ideologias extremistas e ao celebrar o 80º aniversário do Dia D, leva os cidadãos a renovarem o compromisso com os ideais da liberdade, da democracia e do respeito mútuo.
Há que aprender com a História para construir um futuro melhor para as gerações presentes e futuras.
As circunstâncias e os contextos históricos alteraram-se, mas a natureza humana mantém-se inalterável, pese os progressos tecnológicos e a revolução digital.
Einstein, quando interrogado sobre o perigo do nuclear, respondia que desconhecia com que armas a III guerra mundial seria travada, mas a IV guerra mundial teria como armas apenas paus e pedras.
Seria a conseqüência do apocalipse nuclear.
Os extremos tocam-se. Por vezes. Mas quais os mais perigosos?
A extrema direita ou a extrema esquerda?
A direita traz arreigada o nacionalismo. A esquerda o internacionalismo.
Quais destas posições trazem consigo a responsabilidade dos conflitos mundiais?
Os factos históricos confirmam que na raiz dois últimos conflitos mundiais, estiveram ideologias nacionalistas.
Existem países da União Europeia que têm, nos últimos tempos, prevaricado sistematicamente, desrespeitando os tratados que regulam o funcionamento democrático, sendo os órgãos directivos sido demasiado permissivos.
Hoje a Hungria, a Eslováquia, ontem a Polónia, até surgir uma guerra às suas portas, desencadeada por “alguém” a quem , até então, prestava vassalagem e até procurava copiar a respectiva filosofia política nacional – imperialista.
Ainda, recentemente, um respeitado especialista em assuntos europeus escrevia:
“…Um dos grandes riscos que enfrentamos é o da canibalização da extrema – direita sobre os partidos tradicionais de centro e centro – direita. Aos poucos, os partidos de centro – direita já se confundem com os partidos de extrema – direita em muitas matérias”.
António Benjamim
Não sei como será a 3ª guerra mundial, mas posso te dizer como será a quarta: Com paus e pedras.
Albert Einstein