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“Coloquemos nas mãos do Senhor Santo Cristo da Caldeira toda a nossa vida…”, disse o padre Manuel António de Matas

A festa pode ser como nos outros anos desde que a Igreja do Santo Cristo é Santuário Diocesano, na Fajã da Caldeira do Santo Cristo, mas a forma como cada peregrino se coloca diante desta experiência de fé, numa verdadeira simbiose entre a natureza e o sagrado, é sempre diferente e, a cada ano, há uma relação que se renova.
“Procuremos uma participação que nos lance para o próximo ano de actividades e coloquemos nas mãos do Senhor Santo Cristo toda a nossa vida. Vem muita gente de diferentes lugares, até de outras ilhas. Aproveitemos o silêncio que esta natureza nos oferece para no Santuário fazermos um encontro pessoal com Deus. Aproximemo-nos Dele através desta imagem do Senhor Santo Cristo da Caldeira”, refere o Reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo da Caldeira, na ilha de São Jorge, padre Manuel António das Matas.
“Se há momento propício para estarmos próximos do Senhor é aqui neste silêncio. Coloquemos a nossa vida na sua mão” acrescenta ainda o sacerdote numa entrevista ao Sítio Igreja Açores, por ocasião da Festa deste Santuário diocesano, que acontece sempre no primeiro domingo de setembro, encerrando as principais festas de verão nas ilhas do triângulo.
Este ano o tema da festa é o mesmo em todos os santuários diocesanos- Senhor, ensina-nos a orar- e por isso a oração do Terço e a Eucaristia serão dois momentos cruciais para aprofundar a oração individual e comunitária.
Todos os dias, a partir do dia 26 de Agosto até dia 31 será celebrada a Eucaristia, precedida da oração do Terço. Na quinta-feira, dia 29, a noite é dedicada a Maria com uma Procissão de Velas e no dia seguinte, haverá uma Vigília para a Juventude. “São momentos que tocam muita gente” refere o Reitor, lembrando em jeito de brincadeira que nem a chuva impede as pessoas de viverem intensamente este momento.
“São momentos de evangelização e têm sido uma agradável surpresa” refere ainda sublinhando que esta festas, que decorrem num ambiente renovado junto ao santuário com a criação de infra-estruturas de acolhimento dos peregrinos, possam ser a alavanca necessária para um maior dinamismo neste lugar.
“É um lugar que toca as pessoas pelo silêncio, pelas cores e pelos cheiros, pelo mar; é um lugar de recolhimento e, nesta altura é muito procurado” refere.

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