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Música nacional e internacional continua até Sábado a abrilhantar o Festival Maré de Agosto

“40 anos de história, 40 anos de memórias, 40 anos de reencontros, 40 anos de um festival que traz magia à Praia Formosa de geração em geração”. É assim que a Associação Cultural Maré de Agosto anuncia o cartaz do Festival Maré de Agosto.
Como já vem sendo habitual a 40.ª edição do Festival Maré de Agosto está a realizar-se na Praia Formosa, em Santa Maria. O festival “mais antigo do país” teve início, ontem, Quinta-feira, dia 22, e continua a decorrer nos dias subsequentes, hoje, Sexta-feira, e, amanhã.
O cartaz deste ano conta com um vasto leque de artistas da música nacional e estrangeira, mas também, regional e tem como representante, Sara Cruz, a jovem artista micaelense que tem ‘dado cartas’ no panorama musical internacional, levando os sons acústicos da guitarra a diversas regiões de Portugal, Reino Unido e Espanha.
Neste sentido, para além de Sara Cruz, Rui Veloso (em trio), D-A-D, Jesse Royal, L’Entourloop, Pamela Badjogo, La P’tite Fumée, Ayom, Kin’Gongolo Kiniata, Urze, KEVU, Cromos da Noite e DJ LATENIGHT (DJ Residente), são os artistas responsáveis por animar e “darem música” ao recinto, na baía da Praia Formosa.
Na primeira noite de festa, que começou ontem, subiu ao palco, a artista africana e vencedora do Grammy de 2022, Pamela Badjogo. A Princesa Bantu, abriu a primeira noite do festival, agitando, os festivaleiros, com o seu registo afro-pop e jazzístico. Também, os festivaleiros usufruíram dos sons do duo francês L’Entourloop, que já marcou presença em mais de 300 palco em todo o mundo, bem como da energia do grupo La P’tite Fumée que, levou à Maré, uma mistura festiva de psytrance e cyberpunk; a dupla Urze animou, igualmente, o Pasto D’ Maré da Praia Formosa, unindo os acústicos da Viola da Terra à música electrónica.
Para hoje, e segundo a organização, o festival continua a alegrar o areal, sendo abrilhantado, pelas cordas da guitarra e voz de Sara Cruz, a artista micaelense, que vai actuar ‘em nome’ dos músicos açorianos; o grupo congolês, Kin’Gongolo Kiniata traz um arsenal de instrumentos montados a partir de garrafas de plástico, objectos de metal e artigos domésticos descartados; o reggae jamaicano, está bem representado por Jesse Royal, cantor que foi nomeado para a 64.º edição dos Grammy; e ao final, da noite, os festivaleiros vão, ainda, ter a oportunidade de dançarem ao som da música do DJ Kevu, artista nacional cuja música já foi tocada nos maiores palcos internacionais desde Ultra, Tomorowland, EDC e “pela mão” de gigantes como Hardwell, Tiesto, Avicii, Blasterjaxx, Afrojack e W&W.
Da agenda de Sábado, última noite de festa, o recinto da Maré de Agosto recebe o grupo Ayom que, vai espalhar uma sonoridade nova e original inspirada nos ritmos da diáspora africana e do Atlântico Negro; Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa que, em 1988 e 2007, já tinha estado em Santa Maria, vai juntar-se a Alexandre Manaia e Eduardo Espinho, tocando em trio, tornando, assim, a noite ainda mais especial; o Rock também tem presença marcada, com a D-A-D, banda dinamarquesa de Hard Rock, formada no início da década de 1980, por Stig Pedersen, Jesper Binzer e Peter Jensen. O festival termina com a junção de um DJ e um MC, os Cromos da Noite, que entre o Funk, o Afro e o House e os clássicos da décadas de 90 e 2000 vão fazer os festivaleiros saltar, cantar e vibrar até ao amanhecer. O DJ residente, Latenight, está incumbido de pôr a Praia Formosa “a dançar” com os sons da música electrónica.
Recorde-se que o Festival Maré de Agosto, iniciou-se a 18 de Agosto de 1984, quando um grupo de artistas açorianos decidiu promover, na ilha de Santa Maria, um encontro de músicos que deu origem à primeira de muitas “marés”, consolidando-se, em 1987, com a fundação da Associação Cultural Maré de Agosto (A.C.M.A). Desde então, “esta noite mágica” já conta no currículo com mais de “250 grupos, mais de 2000 músicos e já realizou mais de 400 concertos”. A par da sua componente histórica, o Festival da primeira ilha a ser descoberta, é uma relevante referência do panorama musical e cultural açoriano, contribuindo para a dinamização económica no âmbito do sector do Turismo, como refere a organização do evento.
Neuza Almeida

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