Os promotores federais divulgaram na passada Terça-feira uma versão reduzida da nova acusação contra Donald Trump de tentar pressionar e alterar os resultados eleitoral da eleição presidencial de 2020, segundo o jornal norte-americano The New York Times.
Desta vez, a alegação contra Donald Trump, emitida no Tribunal do Distrito Federal em Washington, tem como base a “tentativa de pressionar o Departamento de Justiça dos Estados Unidos a aceitar as suas falsas alegações e anular o resultado da eleição presidencial de 2020”.
Segundo o jornal norte-americano, manteve a estrutura básica da primeira acusação, que ocorreu há 13 meses. O objectivo da mudança foi para remover qualquer discussão de quaisquer alegações que pudessem ser interpretadas como relacionadas aos atos oficiais de Trump como presidente, ao mesmo tempo em que defendia que outros atos deveriam ser interpretados como a conduta de um candidato privado ao cargo.
No primeiro parágrafo da nova acusação de Jack Smith, Procurador especial dos Estados Unidos, Donald Trump está referido como “candidato à eleição presidencial de 2020”, e não como “ 45.º Presidente dos Estados Unidos e candidato a reeleição a 2020”, como aconteceu na primeira acusação.
A relembrar que os procuradores receberam esta acusação após o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter decidido que os ex-Presidentes do país têm imunidade ampla contra processos criminais por actos oficiais realizados em razão do cargo.