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Primeira Assembleia Legistativa uma obra recomendada, a sua leitura, aos madeirenses

“A nossa ambição de ter mais e melhor Autonomia passa pelo Parlamento e pela vontade que, em cada momento, os representantes eleitos manifestarem em aprofundarem essa conquista dos madeirenses.”
José Manuel Rodrigues
Presidente da Assembleia Legislativa
0da Madeira

“A primeira instituição verdadeiramente democrática existente nesta Região Autónoma – a Assembleia Regional da Madeira, órgão que nasceu do povo para o povo.”
Dr. Emanuel Rodrigues
Primeiro Presidente da Assembleia
da Madeira- discurso da 1ª sessão

“Não nos pode faltar inteligência de ação prática (em todos os sentidos); Não nos pode faltar informação e conhecimento. Não nos pode faltar ethos, como também humildade e sentido de serviço Público.”
Dr. Marcelino de Castro
Diretor do IDEIA – Investigação
e Divulgação de Estudos
e Infor mação sobre a Autonomia

O Livro “A Primeira Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira” deve ser lido por todos os deputados e por todos aqueles que ocupam as direções e as chefias, dos lugares públicos. É uma obra excelente que nos põe perante as realidades autonómicas que a grande maioria dos madeirenses desconhecem, embora sejam os seus usufruidores. Elucida-nos como tudo começou, e como éramos antes da autonomia as ditas ilhas adjacentes. Na verdade, éramos tratados como uma colónia. Espírito que reina ainda hoje, nas cabeças de alguns políticos, em Lisboa.
Considero que este livro deveria fazer parte do programa curricular dos alunos do 12º ano. É urgente ajudá-los a conscientizarem-se porque defendemos a autonomia, ainda um processo inacabado. Ensinar-lhes que o “Parlamento é o grande baluarte da Autonomia e nele se expressa a vontade democrática e soberana do povo do Arquipélago da Madeira.”
Um povo que não conhece a sua história e nela não se enaltece contribui, para que a ilha se desertifique. Não podemos deixar que isso aconteça, porque cada um de nós, madeirenses, desempenha um papel essencial para que ela seja o orgulho da nossa alma.
Tudo o que fica impresso, em livros, não se apaga da memória, porque o livro é um veículo que ajuda a refresca-la e transmite, às gerações vindouras, conhecimentos, neste caso, como tudo começou e porquê a autonomia nasceu do povo para o povo madeirense.
A obra de que me ocupo, merece as melhores referências, pelo valioso conteúdo histórico, pela a riqueza do texto, pela linguagem extraordinária, pela honestidade, estimulando-nos para uma leitura atenta. Um trabalho de pesquisa que atesta do conhecimento profundo, da cultura inequívoca de um madeirense que nos prestigia, mas que foge dos palcos públicos, trocando-os pelo silêncio do seu mundo construído de livros, que lhe enche e enriquece-lhe a alma. Na realidade o dr. Marcelino de Castro é uma figura ímpar do nosso panorama cultural. José Manuel Rodrigues, coma sua sensibilidade, de madeirense, que ama a sua terra, por isso, a defende com entusiasmo e exalta a autonomia, escolheu para diretor do IDEIA, o dr. Marcelino de Castro.
É, aliás da sua iniciativa, como Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, a criação deste Instituto que muito valoriza e enriquece o Parlamento Regional, agora com uma livraria, aberta ao público, onde se podem adquirir livros de estudos e de autores madeirenses. Uma iniciativa que destaco pelo que significa, como ferramentas para conhecimentos tão necessário, sobretudo aos madeirenses.
O prefácio do livro é de José Manuel Rodriguês, que num breve texto chama a atenção para a importância da autonomia:
“É o Parlamento que dá expressão Política à Autonomia, já que, sem a sua existência, esta seria meramente administrativa e estaria amputada do seu pilar essencial que é o voto para eleição dos Deputados.”
“O nosso Povo é uma Unidade: sabemos o que queremos e sabemos para onde vamos.”
O Primeiro Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira foi Emanuel Rodrigues, advogado, natural de Machico, que no dia 19 de Julho de 1976, no seu discurso entre, outras afirmações, que refletem o pensamento politico do madeirense:
“Esta Assembleia Regional é, precisamente, um dos instrumentos que permitirá modificar as estruturas da sociedade em que vivemos. Mas é evidente que tal instrumento só encontrará a sua verdadeira razão de existir enquanto estiver ao serviço de todos os membros dessa sociedade, sobretudo daqueles que, constituindo a maioria da população, tem sido sistematicamente esquecido, mas que pacientemente, aguardam a sua oportunidade, agora com redobrada e justificada esperança.”
O dr. Marcelino de Castro, neste pequeno livro, cuja importância, nunca é demais salientar, na parte do Prolongar e Aprofundar Portugal, expressa: “Como tenho dito, o combate político pela nossa autonomia (liderado, depois do 25 de Abril e da Constituição de 1976, na sua maior parte e incansavelmente pelo Doutor Alberto João Jardim) foi e continua a ser um combate interminável pela liberdade do decidir das nossas vidas.”
Devo dizer que como madeirense, defensor do processo autonómico que deu a minha terra outras perspetivas, ilha que, certamente, um dia Deus visitou derramando toda a sua beleza espetacular. Esta obra avivou-me a memória de muita das datas e de alguns pormenores, sobretudo reforçou-me este meu sentir, que sem autonomia não estaríamos onde estamos, isto é: não teríamos concretizado os nossos sonhos que dê à Madeira todo o progresso e justiça social.
Ao José Manuel Rodrigues, ilustre Presidente do Parlamento Madeirense e ao dr. Marcelino de Castro, Diretor do IDEIA endereço-lhes os meus parabéns por esta obra e manifesto-lhes, como madeirense, a minha gratidão.

João Carlos Abreu

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