Na cidade da Lagoa, mais concretamente na Avenida Infante D. Henrique,
surge a Óptica Mina, que muito bem sabe cuidar da saúde ocular.
Carmina Kukul é o rosto da loja, que ali está há 13 anos, mas que no ramo da óptica já tem 35 anos de experiência. Anteriormente, tinha trabalhado em Ponta Delgada, mais concretamente no Centróptico, naquele que foi o seu primeiro trabalho.
Por ter trabalhado muitos anos na área da óptica decidiu abrir o seu próprio negócio e, com dedicação e paixão, conseguiu realizar esse sonho. “Foi o que aprendi, gostei e arrisquei”.
À pergunta, como é trabalhar por conta de outrem e passar a ter o seu próprio negócio, disse, que “é completamente diferente, mesmo ao deitar, porque a almofada é a mesma, mas os pensamentos são outros”, justificando, que “significa trabalhar mais horas, planear contas, cuidar do bem-estar da empresa, do atendimento ao cliente e procurar oferecer sempre mais e melhor. É como disse, a cabeceira é a mesma, mas os desafios e as oportunidades são outras”.
“Óptica tem tudo
a ver com saúde ocular”
Sobre a Óptica Mina, começa por esclarecer, que “Óptica tem tudo a ver com saúde ocular. É também um estabelecimento comercial, obviamente que sim, mas ao mesmo tempo não é, e podemos diferenciar. Numa loja de pronto-a-vestir, por exemplo, o cliente compra umas calças, prova, paga e vai embora. Aqui, aconselhamos o que é melhor ou não, mesmo em termos de estética, porque uma armação deve ser confortável e adequada ao formato de cada rosto. Depois, temos a saúde dos olhos, porque estamos a trabalhar com uma receita oftalmológica, que pode ser prescrita por um oftalmologista ou por um optometrista e saber interpretar uma receita é, do mesmo modo, muito importante”.
No passado, algumas ópticas eram fiéis a determinadas marcas, mas Carmina Kukul nunca gostou dessa ideia. “Devemos ajudar todas as pessoas, porque também temos de olhar para a carteira do cliente, porque se uns podem comprar esta marca, outros não podem e isso é crucial para garantir que todos tenham acesso aos produtos e serviços de que precisam”.
Mais disse, que a Óptica Mina representa as marcas, que gosta, porque “os óculos são acessórios, que reflectem o estilo e personalidade das pessoas. Escolher o par certo pode fazer toda a diferença na aparência e na confiança de alguém”.
“De manhã, a pessoa põe os óculos e só retira-os para dormir, faz parte do dia-a-dia e a pessoa tem de se sentir bem com eles”, acrescentou.
“A Lagoa já merecia
ter um serviço destes”
De referir ainda, que Óptica Mina também trabalha com consultas de optometria. “Tenho um optometrista que vem de Lisboa, todos os meses. Quando abri esta loja não tinha este serviço, mas a Lagoa já merecia ter um serviço destes e tive de oferecer à cidade esta área essencial da saúde ocular, de modo que, trabalhamos com optometria também”.
De referir, que os optometristas são profissionais, que se especializam em examinar os olhos, diagnosticar problemas de visão e prescrever óculos ou lentes de contacto. Eles também podem detectar doenças oculares e, em alguns casos, encaminhar pacientes para outros especialistas.
A Óptica Mina abriu as portas em plena crise financeira em Portugal (2010-2014), a mais longa e severa das crises, onde a expressão “apertar o cinto foi frequentemente usada para descrever as medidas de austeridade impostas pelo governo, mas sempre pensei, que haveria sempre uma margem de manobra e foi o que aconteceu, e o negócio está a correr bem”.
O optometrista vai à Óptica Mina uma vez por mês, habitualmente num sábado e os preços das armações, na Óptica Mina começam a partir dos 50 Euros. “Temos opções para diferentes orçamentos”.
Continuar a evoluir
Em termos de perspectivas para o futuro, Carmina Kukul quer, “continuar a evoluir” no seu negócio, “mantendo sempre um bom aconselhamento ao cliente, sem grandes pressas, porque o que importa é ter qualidade e fazer as coisas bem-feitas”.
De segunda a sexta-feira, a Óptica Mina funciona das 09h30 às 13h00 e das 12h30 às 18h30. Ao sábado, das 09h30 às 12h00, excepto “quando há consultas de optometria, o horário de trabalho entende-se”.
Carmina Kukul é natural da Freguesia da Fajã de Baixo, mas actualmente vive na Lagoa.
Marco Sousa
