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Navio graneleiro vai estar uma semana fundeado à espera de um 3º rebocador para descarregar matéria-prima para rações no porto de P. Delgada

O navio graneleiro ‘Karlino’, com 23 mil toneladas de glúten, soja, entre outras matérias-primas para rações, só pode operar no porto de Ponta Delgada com três rebocadores e não apenas com os dois que estão ao serviço na infra-estrutura portuária, um deles com tecnologias muito recentes, o ‘Açor’ e o outro mais pequeno, o ‘Pero de Teive’.
O ‘Karlino’ tem como tonelagem bruta 25.278 toneladas brutas que, somando às 23 mil toneladas de carga, ultrapassa as 35 mil toneladas que, segundo o regulamento do porto de Ponta Delgada, inviabiliza a operação do navio com apenas dois rebocadores. E o problema que se coloca nada tem a ver com o estado do mar e com o vento, mas sim com o regulamento portuário. Ou seja, o Karlino, com a tonelagem de carga que tem a bordo, não pode operar no porto de Ponta Delgada tanto de Inverno como de Verão.
A Capitania do porto de Ponta Delgada confirmou ao ‘Correio dos Açores’ que o comandante do navio ‘Karlino’, que tem como agente de navegação uma das empresas do grupo Bensaude, solicitou para fundear ao largo da costa Norte de São Miguel para se abrigar do mau tempo no Sul da ilha. Durante a noite, o vento mudou de direcção, e o navio vai fundear ao largo do Faial da Terra.
Ora, para o navio graneleiro poder operar no porto de Ponta Delgada, a empresa pública ‘Portos dos Açores’ tem de fazer deslocar um rebocador de Angra do Heroísmo ou da Horta para poderem apoiar o ‘Karlino na amarração ao cais do porto micaelense. Mas, devido às condições do tempo, nenhum dos rebocadores se prestou a navegar ainda em direcção ao porto de Ponta Delgada.
Segundo as informações a que o ‘Correio dos Açores’ teve acesso, o navio ‘Karlino’ vai ficar fundeado em redor da ilha de São Miguel durante mais de uma semana a aguardar que o rebocador de Angra do Heroísmo ou da Horta chegue para que possa auxiliar na operação do graneleiro no porto micaelense.
Ora, esta espera de mais de uma semana representa milhares de euros que estão a ser suportados pelo importador da matéria-prima. J.P.

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