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Deputado do Chega confessou furtos de malas e é arguido e CHEGA Açores mantem confiança no parlamentar

Durante as buscas ao seu apartamento em Lisboa, o deputado do CHEGA eleito pelos Açores, Miguel Arruda, confessou os crimes, foi constituído arguido pelo crime de furto qualificado e prestou termo de identidade e residência, notificou ontem o ‘Público’.
Era uma situação praticamente incontornável: há imagens do sistema de videovigilância da zona dos tapetes de recolha de bagagem que permitem identificá-lo inequivocamente, referiu o jornal.
Segundo o ‘Público’, o deputado chegou a ser visto na Assembleia da República com uma mala gigante, como as usadas para férias prolongadas num destino longínquo ou por quem vai estudar para outro país durante uns meses. Afinal, segundo o jornal, esta mala “serviria como uma espécie de matrioska. Era nela que o deputado guardava as malas mais pequenas que furtava do tapete das bagagens à chegada ao aeroporto de Lisboa. Como descreve o ‘Público, Diversas malas foram apreendidas nas buscas, na terça-feira à tarde, na casa onde reside o deputado quando está em Lisboa nos dias úteis, e também parte do conteúdo, como roupa, joias, relógios e produtos de higiene como cremes e perfumes. O apartamento estava repleto de objectos deste género. Realizadas por elementos da Divisão de Investigação Criminal do Comando Metropolitano da PSP e acompanhadas por uma juíza e uma procuradora, as buscas, entre o meio-dia e o fim da tarde, contaram também com a presença do deputado e do advogado. Miguel Arruda foi esperado no aeroporto por elementos da investigação criminal, tendo depois seguido para a sua casa em Lisboa, noticia o ‘Público’
O crime de furto qualificado (na prática vários – tantos como as malas de que se apropriou) é punido com pena de prisão até cinco anos ou 600 dias de multa, o que significa que a Assembleia da República é obrigada a levantar a imunidade parlamentar do deputado eleito em Março do ano passado pelo círculo dos Açores. Segundo a notícia do ‘Público’, as movimentações de Miguel Arruda a furtar malas no aeroporto começaram a ser registadas desde Novembro. Isso só acontecia em Lisboa e não em Ponta Delgada – o aeroporto continental é um espaço muito maior e mais movimentado. Arruda pegava na sua mala e noutras mais pequenas, e depois acabava por guardar estas últimas dentro da sua mala grande num sítio mais recolhido, como a casa de banho, descreve o jornal.
Até à hora em que encerramos esta edição, ainda não havia resultados da reunião entre o líder nacional do CHEGA, André Ventura, e o deputado Miguel Arruda, mas o líder regional do partido, José Pacheco, já disse que “mantem a confiança” no deputado e critica a comunicação social. “Ninguém está acima da lei e todos são inocentes até prova em contrário”, afirmou José Pacheco antes de dizer à Antena 1 Açores que a decisão final será de André Ventura.

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