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Atendedores da Segurança Social reivindicam suplemento remuneratório e hoje entregam petição à Assembleia Regional

Os Atendedores da Segurança Social dos Açores (ISSA, IPRA) vão entregar hoje uma petição com mais de 400 assinaturas, pelas 15h30, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores. O objectivo é ter um suplemento na ordem dos 20%.
Numa nota enviada à redacção, os atendedores dizem que estão a enfrentar um conjunto complexo de desafios e responsabilidades que, de facto, justificam uma revisão das condições remuneratórias. A luta por um suplemento que reconheça a importância do trabalho realizado, especialmente num contexto de crescente carga de trabalho e complexidade das tarefas, é legítima.
No documento salientam ser “importante destacar que a função de um atendedor não se limita apenas ao atendimento, mas envolve um conhecimento profundo das legislações e procedimentos que impactam directamente a vida dos cidadãos. A especialização necessária para lidar com uma variedade tão ampla de questões deve ser reconhecida e valorizada.
É de realçar que todos os profissionais que desempenham funções equivalentes em termos de responsabilidade e complexidade deveriam receber uma compensação justa, independentemente do órgão em que trabalham. As decisões e orientações dadas podem afetar o bem-estar das famílias, o que reforça a importância de um atendimento bem informado e qualificado”.
Mais.“A luta por um suplemento remuneratório é uma questão de justiça social e reconhecimento do trabalho que contribui para a coesão e segurança da sociedade.
A busca por um suplemento que reflita a complexidade e a importância do trabalho realizado é uma reivindicação que deve ser ouvida e considerada pelas autoridades competentes”
Os peticionários, Atendedores do ISSA, IPRA dizem ainda na mesma nota que “ estão contra a postura discriminatória do Governo Regional e reivindicam um suplemento remuneratório similar ao dos colegas, assistente técnicos, da RIAC, vide DLR nº 37/2021/A de 15 de dezembro de 2021”.
Consideram também que “é injusto e discriminatório para os funcionários que exercem funções de assistentes técnicos nos serviços de atendimento do Instituto de Segurança Social e que têm igualmente funções complexas e diversificadas, acompanhando o cidadão desde o nascimento até à morte. Os trabalhadores consideram que estão perante um conjunto apreciável, complexo e sempre crescente de temas e legislações regionais e nacionais que estão em constante atualização, como por exemplo, entre outros, Atribuição de Número de Identificação de Segurança Social (NISS); Cartão Europeu de Seguro de Doença; Prova escolar; Maternidade e paternidade; Adoção; e, Apadrinhamento civil”.
Para além disso, entre outros pontos de relevo, acrescentam que “compete igualmente aos Atendedores garantir o correto registo e movimento contabilístico dos valores movimentados em articulação com os restantes serviços do ISSA, com competência na matéria. Recordam que através das tesourarias recebem as contribuições e quotizações, assegurando e controlando a sua arrecadação” N.C.

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