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Em 2024 efectuaram-se 2.760 transacções de alojamentos familiares no valor de 463,5 mil euros

Estrangeiros investiram mais em 2024 em alojamentos familiares
nos Açores do que no ano anterior

No quarto trimestre do ano passado efectuaram-se 875 transacções de alojamentos familiares nos Açores no valor de 136.726 mil euros. Este valor representa um recorde, pelo menos, dos últimos sete anos.
Durante o ano de 2024 efectuaram-se 2.760 transacções de alojamentos familiares na Região pelo valor de 463.513 mil euros.
Na Região Autónoma dos Açores, o valor das transacções que envolveram compradores com domicílio fiscal fora do Território Nacional aumentou 1,1 pontos percentuais para 11,3% do total, observando-se uma diminuição residual em número de unidades. Ou seja, o ano passado aumentou o valor das transacções de habitações por estrangeiros em relação a 2023, mas o número de transacções foi menor.

Análise regional

Em 2024, a região Norte registou um total de 46 361 vendas e a Grande Lisboa 30 162, representando 49% de todas as transacções. Estas regiões registaram também os maiores aumentos nas quotas regionais, crescendo 0,6 pontos percentuais. e 0,4 pontos percentuais pela mesma ordem.
Outras regiões que registaram crescimento nas respectivas quotas regionais foram o Centro, com 24 850 transacções (mais 0,2 pontos percentuais); a Península de Setúbal, com 14 944 vendas (mais 0,3 pontos percentuais e a Região Autónoma dos Açores, com 2 760 transacções (mais 0,1 pontos percentuais.
No Oeste e Vale do Tejo e no Algarve as transacções ascenderam a 14 384 e 11 184 unidades, respectivamente. Em ambos os casos, representaram decréscimos dos respectivos pesos relativos, de 0,1 pontos percentuais., para um total de 9,2%, no Oeste e Vale do Tejo e de -1,2 percentuais no Algarve, fixando-se em 7,2%.
No Alentejo, foram transaccionados 7 860 alojamentos, determinando a redução em 0,1 pontos percentuais do peso relativo, para 5% do total, enquanto na Madeira, as 3 820 vendas de habitações corresponderam a uma quota relativa regional de 2,4%, idêntica à do ano transacto.
No último ano, o valor das transacções de habitação na Grande Lisboa atingiu 10,9 mil milhões de euros, representando 32,2% do total, menos 0,1 pontos percentuais que em 2023. Na região Norte, as vendas de alojamentos ascenderam a 8,4 mil milhões de euros, enquanto no Algarve totalizaram 3,7 mil milhões de euros, representando 24,8% e 10,9%, respectivamente.
Na Península de Setúbal, as habitações transaccionadas totalizaram 3,2 mil milhões de euros, representando 9,6% do total, mais 0,5 pontos percentuais face ao ano transacto. O Centro, com um valor de 3,1 mil milhões de euros e 9,1% do total, apresentou igualmente um aumento da sua quota relativa (+0,2). Seguiram-se, a região Oeste e Vale do Tejo, com um total aproximado de 2,2 mil milhões de euros, e a Madeira com mil milhões de euros. Estes montantes representaram, em ambas as regiões, um incremento nos respectivos pesos relativos regionais, 0,2 pontos percentuais e 0,3 pontos percentuais, respectivamente.
No Alentejo, as habitações transac-cionadas contabilizaram 894 milhões de euros, sensivelmente o dobro do registo dos Açores (437 milhões de euros). No primeiro caso o valor apurado traduziu-se numa redução de 0,2 pontos percentuais no respectivo peso relativo, no segundo, a quota regional manteve-se inalterada.

Açores com aumento do número
E valor das transacções

Em 2024, com excepção do Algarve, todas as regiões registaram aumentos do número e do valor das transacções de alojamentos relativamente ao ano anterior. A Península de Setúbal, o Norte, o Centro, a Madeira e os Açores apresentaram os crescimentos mais intensos, compreendidas entre 15,7% e 17,3% em número, e entre 22,7% e 37,3% em valor.
No último ano, a Grande Lisboa registou um aumento de 16,7% no número de transacções e de 20,1% em valor. Na região do Oeste e Vale do Tejo, em 2024 as transacções variaram 13% em número 24,8% em valor. O Alentejo e o Algarve foram as regiões com menor dinamismo no mercado imobiliário, com taxas de variação de 12,8% e -1,9%, respectivamente, no número de transacções e de 12,0% e 2,2% no valor das vendas.
No último ano, as Famílias despenderam, em média, 213 672 euros na aquisição de habitação, sendo que as aquisições realizadas pelos Restantes Sectores Institucionais se efectuaram por um valor superior, 233 452 euros. Estes resultados revelam que o crescimento dos valores médios de transacção das aquisições de habitação pelas Famílias foi mais do dobro do observado nos Restantes Sectores Institucionais, 6,1% e 2,5%, respectivamente.
Em 2024, a Madeira (22,3%), a Grande Lisboa (16,5%) e os Açores (15,5%) registaram as maiores percentagens de aquisições de habitação pelos Restantes Sectores Institucionais, sendo que na região Centro e na Península de Setúbal sucedeu o oposto, com esta categoria de comprador a representar menos de 11,5% do total das aquisições.
Em relação ao ano anterior, a Madeira e os Açores registaram os aumentos mais significativos na proporção de compras efectuadas pelos Restantes Sectores Institucionais, com acréscimos de 5,8 pontos percentuais e 4,1 pontos percentuais, respectivamente.
Por sua vez, a Península de Setúbal e a Grande Lisboa, foram as regiões onde mais aumentaram as aquisições de habitação pelas Famílias, registando-se aumentos de 2 pontos percentuais e 1,5 pontos percentuais no peso relativo deste sector institucional.

Estrangeiros compram os Açores

Em 2024, observou-se uma redução, sobretudo no Continente, da contribuição das aquisições de alojamentos por compradores com domicílio fiscal fora do Território Nacional, tanto no número, como no valor das respectivas vendas totais.
No Algarve, 23,8% do número e 35,9% do valor total das transacções que envolveram compradores com domicílio fiscal fora do Território Nacional, traduzindo reduções de 3,4 pontos percentuais e 2,6 pontos percentuais, pela mesma ordem, face a 2023.
A par do Algarve, o Alentejo e a Grande Lisboa foram as demais regiões nacionais onde se observaram as maiores reduções do peso relativo deste tipo de aquisição nos indicadores em análise.
Na Região Autónoma dos Açores, o valor das transacções que envolveram compradores com domicílio fiscal fora do Território Nacional aumentou 1,1 pontos percentuais para 11,3% do total, observando-se uma diminuição residual em número de unidades.
Na Madeira, o número de transacções correspondeu a 10,7% do total, mais 0,6 pontos percentuais que em 2023. Em valor, a evolução foi inversa, sendo o peso relativo de 14,9%, 0,5 pontos percentuais inferior ao ano anterior.

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