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Sugestão para a placa rua Pedro Pauleta

A 19 DE FEVEREIRO DE 2022 foi inaugurado o troço de 500 metros de extensão que permitiu a transferência do muito trânsito que circulava na estreita rua do Terreiro, em São Roque, assegurando maior segurança rodoviária a automobilistas e a pedestres.
Uma luta prolongada do anterior presidente da Junta de Freguesia, Pedro Moura, que conseguiu a aprovação e a concretização da estrada com o custo final de 866 mil Euros.
José Manuel Bolieiro, a desempenhar as funções de presidente do Governo Regional dos Açores, esteve na abertura oficial. Na ocasião adiantou que a variante “homenageará o futebolista Pedro Pauleta, um ilustre são-roquense que muito honra a Freguesia, o seu povo e os Açores inteiros”.
Passou um ano, passaram dois e nada de oficializar a rua com o nome do grande embaixador da ilha e das ilhas. O que poderia estar a demorar a atribuição de um nome consensual a uma rua que não justifica oposições?
Nunca se soube. Tanta demora justifica porque andam estas ilhas sem a velocidade que todos asseiam. Se assuntos tão simples prolongam-se no tempo da solução e da resolução, então situações mais problemáticas e requerendo estudos profundos demoram uma eternidade.
Mas, o certo é que três anos e uns dias depois foi finalmente inaugurada a variante com o nome de rua Pedro Pauleta.
José Manuel Soares, amigo de longa data e com quem dialogo várias vezes por ser um dos que comunga da necessidade de transformações do nosso desporto, apresentando ideias válidas pela experiência que teve no associativismo desportivo, chamou-me a atenção para uma falha na placa toponímica.
“Daqui a 20 anos, muitos dos que passarão na rua, o nome de Pedro Pauleta nada os dirá. Deveriam colocar referências sumárias ao grande feito para os mais novos conhecerem e saberem de quem se trata e o que justificou a escolha”, escreveu-me José Soares.
A sugestão veio acompanhada de uma foto da rua com o nome do professor Gilberto Rodrigues, que inserimos neste espaço. É feita alusão ao que motivou o nome da rua. Aliás, muitas das artérias por esta ilha já têm referências aos ilustres cidadãos.
Por isso, deixamos a sugestão de, numa placa maior, colocarem abaixo: Internacional português de futebol por 88 vezes, com 47 golos marcados. Campeão de Espanha pelo Corunha em 2000 e jogador de Santa Clara, Estoril, Salamanca, Corunha, Bordeaux, Paris St. Germain e Desportivo S. Roque, com 292 golos oficiais.
Muito mais haveria para colocar. Não é pedir muito. Só esperamos que não demore três anos!

QUE FINAL TÃO INFELIZ no período de compensação do jogo da tarde de Sábado, dia 15 de Março, que opôs o Desportivo de São Roque ao Sport Praiense.
Este jornal revelou na Quinta-feira, pormenorizadamente, o que se passou e as imagens transmitidas em directo na rede social da Associação de Futebol de Ponta Delgada como na reportagem do Teledesporto, da RTP-Açores, já mostraram tudo com clareza que não deixam muitas dúvidas.
O processo de averiguações aberto pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Ponta Delgada (AFPD), como órgão da principal entidade organizadora do Campeonato de Futebol dos Açores, visando o seguimento para processo disciplinar e punição dos infractores, é o percurso correcto.
Foi suspenso preventivamente o defesa do São Roque, João Jacques, mas ficaram impunes, para já, os jogadores do SC Praiense, José Dias, que agrediu o árbitro (foi punido com 1 jogo por acumulação de cartões amarelos), e Énio, que deu uma bofetada em Saliu, também suspenso por 2 jogos.
Não visionaram as imagens? O que falhou sem ser o que o árbitro Diogo Tavares escreveu?
De quando em vez surgem estas cenas desagradáveis, nada abonatórias para os cubes envolvidos e para uma prova que se pretende seja o expoente do futebol sénior açoriano. Só que assim não vai lá. Nem no campo da disciplina nem no campo estrutural.
Dúvidas não teve a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) face às imagens difundidas através da comunicação social. Vasculham tudo. Como este jornal noticiou vão até aos incidentes nas competições do INATEL e das divisões secundárias associativas.
Encaminhou o caso, como o faz sempre, para o Ministério Público.
Aguarda-se que o processo seja lesto e justo. Que analisem as imagens. São decisivas e elucidativas. Servem de prova!

VOLTOU A FALTAR ÁGUA QUENTE NOS BALNEÁRIOS DO CAMPO DAS LARANJEIRAS. É a quarta ou a terceira vez que acontece. Recordo-me das anomalias nos jogos da equipa de Sub-23 do Santa Clara de 13 de Fevereiro de 2024, no jogo com o Rio Ave, e no jogo de 4 de Março, também do ano passado, no jogo com o Portimonense, ambos da Liga Revelação de futebol. As multas foram de 51 Euros, reduzidas a metade.
A multa da edição desta época, no mesmo valor, imposta pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, refere-se à impossibilidade de atletas e árbitros acederam à água quente após o jogo do passado dia 11 de Março, quando o Santa Clara enfrentou o Rio Ave no apuramento à Taça Revelação.
Tratando-se de um problema que surge com alguns frequência, o que tem de ser feito para evitar um problema que denigre a imagem das infra-estruturas que são propriedade do governo regional? É triste e deixa-nos envergonhados com falhas rudimentares.
O campo de futebol das Laranjeiras passou por um mau período por causa da condição do relvado. O péssimo estado obrigou a substituir a sementeira depois de ter sido interdito pela Federação. O regresso à normalidade demorou, provocando nova interdição. Nos últimos jogos apresentou melhorias, não se registando protestos. Resta esperar para ver quanto tempo vai aguentar…

RUI ALBERTO FOI JUSTAMENTE HOMENAGEADO PELO FC MADALENA, num acto de gratidão pelos 22 anos de ligação e pelo “impacto que teve em todos os que estiveram e estão com o clube”.
Na nota pública, a direcção do clube da ilha do Pico, hoje presidida pelo antigo colega de equipa Nuno Ventura, refere a “marca inesquecível” deixada pelo antigo defesa, porque “não foi apenas um atleta de excelência, foi um verdadeiro líder dentro e fora dos campos, alguém que honrou a nossa camisola com empenho, talento e um compromisso inabalável”.
Há jogadores de várias modalidades nos Açores que mesmo sem atingirem grandes patamares competitivos inserem-se num curto núcleo de referências, de exemplos para novas gerações, que, infelizmente, não são seguidas pela grande maioria. Pode não possuir a qualidade que nos espanta, mas a entrega, os desempenhos, a tenacidade e, sobretudo, o compromisso inabalável, são atributos que superam a capacidade técnica.
A queixa que mais oiço de dirigentes e de treinadores das várias equipas é sobre a falta de compromisso aos treinos e até aos jogos, com particular incidência quando entram na idade crítica dos 14 anos para cima.
Rui Alberto é um dos atletas cujo percurso segui com atenção, com interesse pelos predicados aludidos. Por isso associo-me à homenagem.
Rui Alberto jogou futebol federado até 2014, passando duas épocas no Prainha FC no final da carreira. Alinhou nos campeonatos de ilha, regionais e nacionais pelo FC Madalena e na equipa de São Roque, do Pico.
Terminou a jogar futsal, aos 42 anos de idade, na série Açores da Terceira Divisão nacional ao serviço do Boavista de São Mateus.

José Silva

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