O Orçamento do Estado de 2025, com as propostas do PS de descongelar os salários dos políticos e de alterar o cálculo das subvenções aos partidos políticos, tem um impacto no Orçamento da Assembleia Legislativa Regional de muitos milhares de euros, a que acrescem os aumentos normais dos trabalhadores da Assembleia Regional previstos e aprovados para toda a função pública.
O CHEGA não aceita os aumentos dos salários dos políticos e o financiamento dos partidos e representações parlamentares com assento na Assembleia Regional, porque tem vindo a defender que os gastos com os partidos em Portugal devem ser reduzidos e os salários dos políticos devem permanecer congelados.
O líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, refere que “quando as famílias Açorianas estão a passar por tantas dificuldades, é indecente os políticos e os partidos políticos serem aumentados”, lembrando que os deputados regionais do CHEGA têm doado todos os meses 5% do seu ordenado a instituições sem fins lucrativos. (…)
Além disso, “enquanto os dois maiores partidos [PSD e PS] querem impor estes aumentos para os políticos e para os partidos, a maioria dos Açorianos passa por dificuldades no seu dia-a-dia. José Pacheco lembrou ainda que no programa eleitoral do CHEGA está bem explícito que se pretende diminuir a máquina do Estado e “não aumentar os políticos. Esse dinheiro deve ser direccionado para os Açorianos – que é quem realmente precisa. Aumentar aos políticos e aos partidos é contra tudo o que defendemos”, reforçou, citado numa nota à imprensa.