Açores com mais 32,9% de construções novas para habitação familiar no primeiro trimestre de 2022

 No 1º trimestre de 2022 foram licenciados 6,8 mil edifícios, +0,6% que no mesmo trimestre do ano anterior (-3,3% no 4º trimestre de 2021) e +7,1% que no 1º trimestre de 2019. Os edifícios licenciados em construções novas cresceram 4,1% (+1,2% no 4º trimestre de 2021), correspondendo a um nível 16,5% superior ao observado no 1º trimestre de 2019, revela o INE.
O licenciamento para reabilitação diminuiu 9,1% (-11,4% no 4º trimestre de 2021), correspondendo a um decréscimo de 14,1% relativamente ao 1º trimestre de 2019. Estima-se que tenham sido concluídos 3,8 mil edifícios no 1º trimestre de 2022, mais 1,8% que no mesmo período de 2021 (+2% no 4º trimestre de 2021) e mais 15,2% que no 1º trimestre de 2019. 

Licenciamento de edifícios
cai 0,9% nos Açores

No 1º trimestre deste ano, foram licenciados 6,8 mil edifícios em Portugal, +0,6% face ao 1º trimestre de 2021 (-3,3% no 4º trimestre de 2021). Este valor representa um acréscimo de 7,1% face aos edifícios licenciados no 1º trimestre de 2019. 
Do total de edifícios licenciados, 76% eram construções novas e destas, 82,6% destinavam-se a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (396 edifícios) corresponderam a 5,8% do total de edifícios licenciados no 1º trimestre de 2022. 
As regiões do Norte, Centro e Algarve apresentaram variações homólogas positivas no número total de edifícios licenciados (+3,0%, +1,1% e +1,1%, respectivamente). Nas restantes quatro regiões foram observadas variações homólogas negativas: -3,8% na Área Metropolitana de Lisboa; -3,1% na Madeira; -2,7% no Alentejo e -0,9% nos Açores.

Açores: +15,9% no licenciamento
para construções novas

 O número de edifícios licenciados correspondentes a construções novas cresceu 4,1% quando comparado com o 1º trimestre de 2021, enquanto as obras de reabilitação diminuíram 9,1%. Em comparação com o trimestre anterior, o licenciamento em construções novas aumentou 21,8% e as obras de reabilitação cresceram 15,3%. Face ao 1º trimestre de 2019, o licenciamento para construções novas cresceu 16,5%, enquanto as obras de reabilitação diminuíram 14,1%. O licenciamento de edifícios para construções novas registou crescimentos, em termos homólogos, em todas as regiões do país, com excepção do Alentejo onde se verificou uma variação nula. Os valores relativos mais elevados foram nos Açores (+15,9%) e no Algarve (+13,2%). 
No 1º trimestre de 2022, foram licenciados 8 mil fogos em construções novas para habitação familiar. Este valor representa um acréscimo de 9,3%, face a igual período de 2021 (-3,9% no 4º trimestre de 2021). Em comparação com o 1º trimestre de 2019, os fogos em construções novas aumentaram 24,8%. O Algarve assinalou a única variação homóloga negativa de todas as regiões do país (-52,5%).  

Mais 32,9% em construções
novas para habitação familiar

A Madeira, os Açores e o Alentejo registaram as variações homólogas positivas mais elevadas (+63,7%, +32,9% e +32,8%, pela mesma ordem).
 Em Portugal, no 1º trimestre de 2022, a área total licenciada aumentou 3,6% em termos homólogos (-5,9% no 4º trimestre de 2021). As regiões do Algarve e do Centro observaram variações negativas nesta variável (-48,7% e -3%, respectivamente). Todas as restantes regiões verificaram um aumento neste indicador, evidenciando-se a Madeira (+50,9%) e os Açores (+40,7%).  

Obras Concluídas em construção
Novas: Açores com +9,1%

No 1º trimestre de 2022, estima-se que tenham sido concluídos 3,8 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), o que corresponde a um crescimento de 1,8% em relação ao 1º trimestre de 2021 (+2% no 4º trimestre de 2021).  
 Na sua maior parte, os edifícios concluídos corresponderam a construções novas (81,1%), das quais 76,9% tiveram como destino a habitação familiar. A Madeira, o Alentejo, o Algarve e os Açores apresentaram um decréscimo homólogo nos edifícios concluídos (-9%, -6,9%, -3,6% e -0,6%, pela mesma ordem). Nas demais regiões, foram observadas variações homólogas positivas, destacando-se as regiões Norte (+3,8%) e Centro (+3,2%). 
Face ao 1º trimestre de 2021, verificou-se um aumento de 2,6% nas obras concluídas em construções novas e um decréscimo de 1,5% nas obras de reabilitação. Em comparação com o trimestre anterior, observou-se um decréscimo em ambas as variáveis: -2,1% nas obras concluídas de construção nova e -7,3% nas obras de reabilitação. A Madeira observou um decréscimo no indicador relativo às obras concluídas em construções novas (-17,6%). As restantes regiões assinalaram crescimentos, destacando-se os Açores (+9,1%) e o Alentejo (+5,7%). 
As obras concluídas para reabilitação reduziram-se em 1,5%. Contribuíram para a variação negativa deste indicador as regiões do Alentejo; Açores e Algarve, com reduções de 45,3%, 19% e 15,9%, respectivamente. As restantes regiões apresentaram variações homólogas positivas, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa (+27%) e a Madeira (+19%). 
No 1º trimestre de 2022, foram concluídos 4,4 mil fogos em construções novas para habitação familiar, correspondendo a um decréscimo de 8,1% face ao 1º trimestre de 2021 (+5,9% no 4º trimestre de 2021). 
As regiões Centro e Algarve apresentaram um comportamento positivo nesta variável (+24,8% e +5,8%, respectivamente). Verificou-se nos Açores uma variação nula. Todas as outras regiões registaram diminuição nesta variável, mais evidenciada na Área Metropolitana de Lisboa (-35,4%).
No 1º trimestre de 2022, as regiões Norte e Centro, em conjunto, continuaram a destacar-se no número de edifícios concluídos (64,2% do total) e de fogos concluídos em construções novas para habitação familiar (66,3%). A região Norte manteve a predominância nos edifícios e fogos concluídos (38,7% e 42,6%, respectivamente).  
No 1º trimestre de 2022, a área total construída em Portugal aumentou 6,4% face ao mesmo período do ano anterior. Apresentaram variações homólogas positivas as regiões do Algarve (+83,5%); Alentejo (+50,8%); Norte (+10,3%) e Centro (+5,8%). 
O aumento significativo nas regiões do Algarve e do Alentejo está influenciado pelo efeito de base determinado pelos valores reduzidos observados neste indicador no 1º trimestre de 2021. As restantes regiões exibiram variações negativas, tendo a variação negativa mais elevada  ocorrido nos Açores (-35,1%).
 

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Autor: CA

Categorias: Regional

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