O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, procedeu ontem à entrega de equipamentos de manutenção de linhas de água, no âmbito do projecto “A Minha Ribeira”, integrado no programa “Eco-Freguesia, Freguesia Limpa”, às freguesias da ilha Terceira contempladas em 2021.
Para Alonso Miguel “o programa “Eco-Freguesia” tem demonstrado ser um instrumento fundamental de cooperação entre o Governo Regional e as juntas de Freguesia da Região na gestão de resíduos, na promoção da qualidade ambiental e na conservação dos nossos recursos naturais”, aproveitando a ocasião para demonstrar a importância dessa cooperação referindo que, “correspondendo aos apelos das juntas de Freguesia, o Governo Regional decidiu reforçar a verba destinada ao “Eco-Freguesia”, para 2022, com mais um milhão de euros, triplicando a dotação inicialmente prevista”.
Para o governante, “as juntas de Freguesia, pela proximidade e pelo conhecimento pormenorizado que possuem dos seus territórios e das suas populações, são parceiros estratégicos e desempenham, muitas vezes com escassos recursos, um papel fundamental para o enorme um desafio que representa a manutenção da rede hidrográfica da Região, que é, de facto, muito extensa”. Nesse sentido, “o projecto “A Minha Ribeira” tem por objectivo disponibilizar equipamentos, como corta-sebes eléctricos e roçadoras, para capacitar e auxiliar as juntas de Freguesia nos trabalhos de monitorização, manutenção e limpeza das linhas de água”, acrescentou Alonso Miguel.
Em 2021, inscreveram-se 140 freguesias no programa “Eco-Freguesia, Freguesia Limpa”, uma centena das quais apresentaram candidatura ao projecto “A Minha Ribeira”, assegurando desta forma a intervenção em mais de 200 km de linhas de água da Região. Dessas candidaturas, resultou a atribuição destes equipamentos a 30 juntas de Freguesia, de sete ilhas do arquipélago, num investimento que ronda os 20 mil euros.
Assim, foram distinguidas com a atribuição destes equipamentos, em 2021, as seguintes juntas de Freguesia: Castelo Branco, Conceição, Flamengos e Pedro Miguel, da ilha do Faial; Santa Luzia, São Caetano, São Mateus e São Roque do Pico, da ilha do Pico; Norte Grande e Urzelina, da ilha de São Jorge; Almagreira, Santa Bárbara e Santo Espírito, de Santa Maria; Lajedo e Lajes, da ilha das Flores; Achadinha, Algarvia, Lomba da Maia, Santo António e Sete Cidades, de São Miguel; e Agualva, Cinco Ribeiras, Fontinhas, Porto Judeu, Quatro Ribeiras, Ribeirinha, Santa Bárbara, Santa Cruz, São Brás e São Sebastião, da ilha Terceira.
Para Alonso Miguel, citado no Portal do Governo, “este tipo de acções, que incluem trabalhos de limpeza, remoção de resíduos abandonados em espaços públicos, intervenções em linhas de água e na orla costeira, bem como o desenvolvimento de programas e actividades de sensibilização e educação ambiental, são cada vez mais relevantes, sobretudo num contexto de alterações climáticas, cujos efeitos já se têm feito sentir”, referindo ainda que “os espaços públicos limpos e ribeiras desobstruídas, complementados por boas práticas por parte das populações, são aspectos fundamentais para reduzir riscos de cheias e inundações, de deslizamentos de terra, de erosão dos solos, contribuindo decisivamente para a protecção de pessoas e bens, e para evitar prejuízos materiais e financeiros avultados”.