A Secretária Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego avançou que para o ano lectivo 2022/2023 estão em oferta nas escolas profissionais 42 novos cursos de Nível IV. De acordo com Maria João Carreiro, esta oferta pode abranger um total de 800 novos formandos para as 17 escolas profissionais da Região.
“Passámos de 36 novos cursos no ano letivo que agora termina para 42. Este aumento, que é acompanhado do aumento de formandos, indica o esforço que as escolas estão a fazer no sentido não só de adequar a sua oferta formativa às necessidades do mercado, mas também de reforçar a sua atratividade para os jovens”, disse.
Maria João Carreiro, que falava durante a visita à Escola Profissional da Praia da Vitória, na ilha Terceira, onde reuniu com o seu Conselho Geral, enalteceu, por isso, o “contributo das escolas profissionais para o reforço da qualificação dos jovens e, por essa via, para a sua integração no mercado de trabalho regional” e explicou que seja no âmbito do ensino regular, seja no âmbito do ensino profissional, “o nosso objetivo é formar e qualificar os jovens, oferecendo formação que não colida, mas que se complemente”.
Sinalizando o período de candidaturas que está a decorrer nas diferentes escolas, a governante desafiou os jovens a “identificar as ofertas formativas para o próximo ano lectivo e a mobilizarem-se em torno da formação e qualificação, condição indispensável para o ingresso num mercado de trabalho que é cada vez mais competitivo e exigente”.
“O ensino profissional é uma opção válida e digna para os jovens que querem ingressar num curto espaço temporal no mercado de trabalho, dotados de competência técnicas e práticas para o exercício capacitado de uma determinada profissão”, afirmou, citada, acrescentando que”a qualidade técnica das escolas profissionais é reconhecida pelas empresas, um facto que exige ainda uma maior articulação entre escolas e tecido empresarial com vista à integração dos jovens o mercado de trabalho”.
“O Governo dos Açores está empenhado em elevar o ensino e qualificação profissional na Região, na firme certeza de que aqualificação dos açorianos é essencial não só para mais e melhor emprego, ou seja, mais estabilidade laboral e melhor rendimento, mas também para o reforço da produtividade das empresas”, concluiu Maria João Carreiro, ainda citada.