A Câmara Municipal de Ponta Delgada aprovou esta semana, por maioria e em reunião ordinária, uma proposta de alteração da estrutura e organização dos serviços da autarquia.
A proposta, que será submetida para apreciação e aprovação em Assembleia Municipal, assenta na reestruturação da actual orgânica dos serviços autárquicos, que está em vigor há cerca de 10 anos, com o objectivo de valorizar e investir na especialização das competências técnicas dos respectivos colaboradores, bem como promover uma relação mais eficiente e estreita da autarquia com os munícipes e empresas.
“Este novo modelo visa obter uma resposta mais eficaz aos desafios que nos serão colocados na próxima década, através de uma orgânica verdadeiramente operacional que garanta a evolução nas carreiras dos nossos trabalhadores e a respectiva integração nos processos de decisão da Câmara Municipal”, começou por dar nota o Presidente do Município, Pedro Nascimento Cabral, à saída da reunião camarária, e citado numa nota da autarquia. Depois, sumarizou o autarca, “este processo visa melhorar a qualidade dos serviços que a Câmara Municipal de Ponta Delgada presta aos seus cidadãos e às empresas que investem no nosso concelho”.
A acompanhar a lógica de valorização e formação contínua do capital humano da autarquia, de reorganização interna dos seus serviços, bem como de alargamento das competências no que respeita à relação com o munícipe, a proposta contempla a reestruturação da orgânica para sete departamentos, com actuação específica nas seguintes áreas: Recursos Humanos, Promoção da Habitação, Gestão Ambiental, Bem-Estar Animal, Relação Institucional com Freguesias, Gestão do Atendimento, Qualidade de Vida, Juventude, Saúde e Desporto.
A mesma nota dá conta de que esta revisão orgânica teve por base um estudo, desenvolvido por uma entidade externa, e uma análise comparativa com orgânicas vigentes em autarquias portuguesas com estruturas e realidades financeiras similares à da Câmara Municipal de Ponta Delgada que constituem bons exemplos a nível nacional, sendo que a reestruturação em causa representa um investimento de cerca de 2,5% do orçamento previsto para a área dos Recursos Humanos.