1. Marchas. Hoje, dia de São Pedro, meu padroeiro, lá do Nordestinho, cuja Imagem saiu Domingo na habitual volta pela aldeia despovoada, terminam as festas dos Santos populares ( como se houvesse os impopulares ), no PORTO e em LISBOA e arredores e, neste burgo insular, pela Lagoa , viva o Santo António, depois o São João com cenários inolvidáveis, festa rija com marchas, cantorias e convívios molhados a preceito, com Angra e Vila Franca do Campo a merecerem o prémio da participação e da alegria, o galardão da criatividade , da consolação e da fartura , com cenários de gabarito e de aliciantes cambiantes que têm vindo a melhorar de ano para ano, com a afluência de largos milhares de criaturas ávidas de festa e dança, cansadas de pandemias e outras arrelias, que esta vida são dois dias que já andam a marchar.
Estão de parabéns Angra e Vila Franca e as outras que por aí vêm , certos que eles marcam o calendário da folia anual destas ilhas de bruma. Não se acha conveniente classificar as marchas por via dos bairrismos exacerbados que ainda podem acender velhos ânimos recalcados !
2. Festivais. Já começaram a preencher o calendário açoriano de festivais de música que percorrem ilhas, concelhos, vilas e cidades num imparável rodopio , qual deles o maior em cartaz, em artista , em consagração, em programa, em fama, em € e em capacidade de mobilizar pessoas, principalmente as novas gerações!
Não vale a pena tapar o Sol com a peneira! A juventude e muita outra gente acorre a estes espetáculos de música, que quase invadem as localidades onde se realizam e nesses recintos ouve-se a música que é oferecida nos cartazes com nomes bem famosos, nalguns deles, pula-se e até se dança numa interessante vivacidade regada com cerveja ou outras bebidas que alegram o ambiente e também se consome outros produtos que inalam pelo ar. Isto acontece em todo o lado e não vale a pena enterrar a cabeça na areia !
Os jovens não dispensam isto e os autarcas, gerindo bem os limites orçamentais, têm muita dificuldade em bloquear estas iniciativas sendo, por isso, necessário acompanhar e apoiar estes festivais , mais de perto, com um controle mais apertado e organizado sem cair em excessos e ridículas limitações ! E valorizar sempre os aspetos positivos e de convivialidade destes encontros das novas gerações !
3. Queixas. Um proprietário da Ilha do Faial, ouvido pela RTP-AÇORES, queixou-se amargamente que o Governo Regional não respondia a tempo e horas à solicitação de um apoio para investimento da sua queijaria , facto que ele lamentava, não encontrando justificações para tal atraso ! Faltou o contraditório, indispensável e obrigatório em jornalismo. Ou terá sido esquecimento ?
4. O CHEGA veio alertar para o abandono de apartamentos no loteamento da PIEDADE JOVEM, nos Arrifes. E como aquela polémica iniciativa de construir blocos para gente carenciada, dos governos anteriores, tipo gueto, ainda vai dar água pela barba , espera-se uma posição firme e clara, para se saber qual a solução para aquela deplorável situação de abandono !
5. Ficou com sede na Horta a ESCOLA DO MAR DOS AÇORES, que anda há 10 anos a fazer que anda mas não anda …
Destinada a ministrar Cursos de excelência para preparar os quadros marítimos médios, já vem do governo anterior o arranque desta importante iniciativa e , certamente, não será por ser na Horta que o projeto não se concretizará !
Em dia de São Pedro de 2022