Em Junho, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 407 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 2,0%. A única região que apresentou uma variação em cadeia negativa foi a Região Autónoma dos Açores (-0,7%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 15,8%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (20,4%) e a menor nos Açores (6,5%).
Já o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 563 euros o metro quadrado, tendo aumentado 16,7% relativamente a Junho de 2021. A única descida verificou-se nos Açores (-1,7%).
Por sua vez, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1 122 euros o metro quadrado em Junho, o que representa um acréscimo de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1 927 euros o metro quarado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 903 euros o metro quadrado), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (910 euros/m2 e 921 euros/m2, respectivamente). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (19,6%), e o menor ocorreu no Alentejo e nos Açores (8,2%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação aumentou 1,6%. O Algarve apresentou o crescimento mais acentuado (4,6%), tendo-se verificado uma única descida, no Centro (-0,2%). O valor mediano das moradias T2 desceu 3 euros, para 1 062 euros/m2, tendo as T3 subido 19 euros, para 1 106 euros/m2 e as T4 27 euros, para 1 185 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,7% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.