Norma Açores e empresa S21 sec firmam parceria para combater e mitigar cibercrime dirigido às empresas e entidades públicas na Região

A Norma Açores e a empresa S21 sec organizaram uma conferência dedicada à temática da cibersegurança. Numa unidade hoteleira da cidade de Ponta Delgada, que registou sala cheia, ‘Cibersegurança 360º’ apresentou e debateu, durante toda a manhã de ontem, várias temáticas dedicadas à crescente necessidade das empresas se protegeram do cada vez maior número de ciberataques de que são alvo. O exemplo mais mediático dos últimos tempos ocorreu na TAP, em que os dados pessoais de vários clientes foram tornados públicos depois da transportadora aérea ter rejeitado pagar o resgate exigido pelos ‘piratas’ informáticos. Também nos Açores, há algum tempo atrás, o Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada terá sido alvo de um ataque da mesma natureza.
À margem da conferência, Mário Domingues, administrador da Norma Açores, justificou a parceria firmada com a empresa S21 sec por esta ser, desde logo, “uma entidade altamente especializada num tema que tem, infelizmente, tido uma aplicação crescente, dado que o cibercrime tem escalado bastante nos últimos anos”.
Mário Domingues lembrou ainda que historicamente, “o sector bancário foi o primeiro a ser visado, logo seguido do sector da Saúde, das Utilities, Electricidade, Energia, Água ou Transportes”.
Concretamente sobre a Norma Açores, o seu administrador destaca o facto de esta ser “uma empresa de referência na Região e que de facto se diferencia pelo seu diversificado portefólio de consultoria especializada em áreas técnicas, de gestão e de recursos humanos. Por isso, pareceu-nos útil associarmos esta valência aos serviços disponibilizados aos nossos clientes (…) apesar de termos a presença local e o conhecimento dos vários sectores regionais, não temos essa competência e, por isso, associamo-nos a um parceiro que tem essa expertise e colocámo-lo ao serviço dos nossos clientes e potenciais clientes na Região”.
Já João Machado Costa da S21 sec, empresa com 30 anos de experiência no mercado e cuja área de actividade se prende exclusivamente com a cibersegurança, começou por destacar a excelente adesão das empresas e entidades públicas a esta conferência. João Machado afirmou que é importante as empresas manterem uma “atenção constante sobre esta temática, no sentido de protegerem os seus activos e a sua informação daquilo que são as ameaças”. O VP Sales da S21 sec alertou igualmente que, nesta área de cibersegurança, “não existem realmente empresas que possam estar a salvo. Não há segurança a 100% em lado nenhum”.
Por isso mesmo, João Machado considera ser imperioso, que as empresas ou entidades publicas, façam “uma análise de gestão de risco daquilo que são os seus activos críticos, a sua informação mais relevante e, como dizia o meu colega Ricardo Marques nesta conferência, as jóias da coroa”.
“Mantemos a preocupação de que as empresas tenham consciência e sensibilização para esta área da segurança. Não há realmente negócios que não estejam em risco porque dependem sempre da motivação que os vários actores possam colocar sobre uma determinada empresa ou organização publica ou privada”, reforça antes de salientar a recomendação de que nunca se devem pagar os resgates pedidos pelos criminosos informáticos.
Relativamente à parceria com a Norma Açores, o representante da empresa de cibersegurança, explica que “são eles que nos representam cá”. João Machado avança ainda que existe nos Açores “um conjunto de empresas, de diversos níveis de actuação, sector de actividade, dimensão, de maturidade e temos de estar preparados para trabalhar com todos. Queremos que a Norma Açores, que conhece muito bem a realidade da Região, faça esse trabalho em conjunto connosco e que, de braço dado, possamos aparecer junto dos clientes para resolver” os seus problemas.          
                                     

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