O deputado do PSD/Açores António Vasco Viveiros classificou o Orçamento da Região para 2023 como sendo “justo, arrojado e que marca a diferença pelo facto de ser realista em relação à situação socioeconómica que actualmente se vive no contexto mundial e regional”.
As declarações do Vice-presidente da bancada parlamentar do PSD Açores, António Vasco Viveiros foram proferidas ontem, à margem da Comissão de Economia, reunida na Horta para audições dos membros do Governo Regional sobre o Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2023 (Orçamento da Região Autónoma dos Açores 2023), refere nota de imprensa.
Para o parlamentar social-democrata, trata-se de “um Orçamento justo porque garante um reforço sem paralelo dos apoios sociais às famílias açorianas e contém medidas concretas para atenuar os efeitos da inflação”, sublinhou.
“É um Orçamento arrojado porque procede a uma nova redução do IRC para as pequenas e médias empresas açorianas, que constituem a larga maioria do tecido empresarial regional”, salientou António Vasco Viveiros, afirmando “que marca a diferença, ao travar o aumento do endividamento que caracterizou o Governo anterior”.
Segundo o deputado do PSD/Açores, “a opção pelo endividamento zero constitui um momento de viragem na gestão das finanças públicas regionais, revelando uma postura de seriedade e de compromisso para com os açorianos”.
Desta forma, o Governo da coligação – PSD, CDS-PP e PPM –, “vem colocar as contas públicas num patamar equilibrado que não coloca em causa novos empreendimentos para as gerações futuras, apostando em áreas focadas no desenvolvimento da Região de modo consolidado e sustentável”, adiantou António Vasco Viveiros.
Em suma, destacou o parlamentar, o Orçamento da Região Autónoma dos AÇores 2023 mostra que o Governo dos Açores “tem medidas concretas para apoiar as famílias e as empresas, o que contrasta com a gritante falta de propostas do Partido Socialista”, rematou.
Justificando a coligação de direita num artigo publicado na imprensa micaelense, António Vasco Viveiros, afirmar que a “avaliação do sucesso ou insucesso das políticas públicas é sempre matéria complexa, e depende da visão de cada um e dos interesses em questão, sejam eles individuais, de classe ou partidários.”
“Por outro lado”, adiantou, “as circunstâncias económicas, em particular a envolvente externa, podem diluir responsabilidades. Acresce ainda na equação, no período de governação socialista, e, desde o início de 2020, a ocorrência da pandemia e os seus impactos severos em todas as áreas da sociedade”.