O Comando Regional da PSP dos Açores, através da Esquadra de Investigação Criminal de Ponta Delgada deteve um homem de 46 anos, na freguesia de São Roque, concelho de Ponta Delgada, fortemente indiciado pela prática do crime de tráfico de estupefacientes.
Decorrente de uma investigação em curso na Brigada Anti-crime da PSP, foram desenvolvidas diversas diligências ao longo de um ano e meio que apontavam para um quadro de tráfico de droga no qual estariam envolvidos vários suspeitos residentes na freguesia de São Roque, havendo indicação de que a rede centrava a respectiva actividade criminosa na transacção de drogas duras, particularmente, droga sintética.
Nesse âmbito, num primeiro momento, foram efectuadas por parte da PSP operações policiais, nas quais foram cumpridos mandados, emanados pela autoridade judiciária competente, de buscas domiciliárias nas residências dos suspeitos e não domiciliárias em outros espaços utilizados para a prática do crime, tendo sido possível localizar e apreender inúmeras doses individuais de droga sintética destinadas à venda directa a consumidores, quantias monetárias, entre outros objectos que implicam fortemente os arguidos no crime sob investigação.
Após a concretização da primeira etapa da investigação, que permitiu, desde logo, a detenção de dois suspeitos e a aplicação da medida de coacção de prisão preventiva ao principal arguido do processo, tal intervenção por parte das autoridades não viria a revelar-se suficiente para demover o arguido que ficou em liberdade, de prosseguir a venda de droga, panorama que mereceu nova intervenção por parte da Brigada Anti-crime da PSP, através de uma busca ao domicílio do arguido, que possibilitou a descoberta e a apreensão de novos elementos probatórios que levaram à efectivação de nova detenção do arguido e apresentação a interrogatório judicial, sendo-lhe aplicada, nesta última ocasião, a medida de coacção mais gravosa - prisão preventiva.
O Comando Regional da PSP dos Açores, ciente do “impacto que o tráfico de estupefacientes provoca na degradação dos níveis de segurança da comunidade insular e, bem ainda, na saúde pública dos consumidores destas substâncias psicoativas, continuará a priorizar o combate a este flagelo, através de uma resposta policial integrada assente no accionamento de diversas valências policiais que garantam não só a investigação e repressão deste crime, mas sobretudo uma aposta forte e clara na prevenção de comportamentos desviantes que impulsionem o consumo e tráfico deste tipo de substâncias ilícitas”.