Na última década os Açores foram a Região que mais diminuiu o número de filhos por casal mas continua a ter a média mais elevada (1,61)

 Na última década, a Região Autónoma dos Açores foi a região onde se registou o maior decréscimo no número médio de filhos por casal mas, apesar disso, continua a ser a que regista o maior número médio de filhos (1,61).
O número médio de filhos por núcleo familiar de casais com filhos baixou nas regiões   Norte, Centro e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e aumentou na Área Metropolitana de Lisboa, no Alentejo e no Algarve nos censos de 2021.
O número médio de filhos por casal também se diferencia consoante o tipo de relação conjugal, sendo superior entre os núcleos familiares onde existe uma relação de cônjuges. Apesar de ao nível nacional não se verificar uma diferença expressiva no número médio de filhos entre casais de direito (1,54) e casais de facto (1,53), regionalmente há diferenças a assinalar. Na maioria das regiões, o número médio de filhos por núcleo familiar é superior entre os casais de direito. A excepção ocorre no Alentejo, onde o número médio de filhos por núcleo familiar é superior entre os casais de facto.
Segundo os censos 2021, apenas em oito municípios do país (Braga, Faro, Ponta Delgada, Coimbra, Porto, Cascais, Oeiras e Lisboa), a percentagem de pessoas a viver sozinhas com escolaridade até ao ensino básico era igual ou inferior a 50%; e apenas em Lisboa, a proporção de pessoas que habitavam sozinhas com ensino superior era mais elevada (45,7%) do que a de pessoas com escolaridade até ao ensino básico (37,6%).
Açores acima da média nacional em termos de filhos por núcleo monoparental e em casais de facto.
 Em 2021, existiam 579 971 núcleos familiares monoparentais, representando um aumento de 20,7% em relação a 2011 (480 443 em 2011). A Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana de Lisboa eram as regiões do país com maior peso de núcleos familiares monoparentais, com 23,9% e 22,7%, respectivamente. Em termos médios, o número de filhos em núcleos monoparentais era de 1,34 (1,37 em 2011), ultrapassando a média nacional nas Regiões Autónomas dos Açores (1,41) e da Madeira (1,37) e na Área Metropolitana de Lisboa (1,37). Com excepção desta última, nas restantes regiões, de 2011 para 2021, houve um decréscimo no número médio de filhos neste tipo de núcleos. Na maioria dos núcleos familiares reconstituídos não existiam filhos comuns ao casal (68 823; 55,2%). 35,1% dos casais tinham um filho comum e 9,7% tinham dois ou mais filhos comuns. Entre os núcleos familiares reconstituídos sem filhos comuns, 70,6% tinham um filho apenas de um dos membros do casal. Em 62,3% dos núcleos familiares reconstituídos os casais viviam em união de facto, embora entre os núcleos reconstituídos de casais de direito o número médio de filhos tenha sido superior (1,94 contra 1,82). Esta relação é comum a todas as regiões NUTS II do país, destacando-se um maior diferencial do número médio de filhos entre casais de facto e de direito no Centro e na Região Autónoma dos Açores.

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Autor: CA

Categorias: Regional

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