O treinador do Santa Clara pediu, na conferência de imprensa de antevisão à recepcção ao Boavista, uma resposta dos jogadores à difícil derrota da semana passada frente ao Casa Pia.
“É um jogo em que gostava de sentir da parte dos jogadores uma resposta. Não que não tenhamos feito uma boa exibição nalguns momentos do jogo (passado) mas uma resposta que se traduza no resultado”, começou por referir. Para além dos jogadores, o técnico da formação encarnada, pediu igualmente aos adeptos que compareçam no Estádio de São Miguel.
“Queria ver essa resposta não só da parte dos jogadores, mas também da parte dos nossos adeptos, porque daqui uns meses, quando fizermos o balanço do campeonato, gostava de dizer que o factor casa foi fundamental para nós”, realçou.
Jorge Simão reforçou igualmente que “o desafio que lançamos na semana passada de conquistar os 22 pontos, continua absolutamente em aberto”.
Sobre o adversário desta tarde, o treinador do Santa Clara deixou a garantia de que os seus jogadores estão preparados para o embate frente aos axadrezados.
“Considero que eles têm crescido nas suas dinâmicas de jogo. É uma equipa com maior variabilidade táctica e, obviamente, tendo isso em conta, preparamo-nos para defrontar este adversário”, afirmou. O técnico dos açorianos considerou ainda que “o Boavista está a fazer um campeonato regular. Está tranquilo no meio da tabela, com uma pontuação que lhe permite ter algum conforto”.
Jorge Simão admitiu também, referindo-se ao lugar que a sua equipa ocupa na tabela classificativa, que “quando uma equipa está na posição em que nos encontramos, corremos o risco, aqui e ali, de em alguma situação se revelar alguma ansiedade”. Apesar disso, o treinador realça o desejo de que os jogadores “estejam confortáveis com o papel que têm de desempenhar dentro do campo”.
“Temos de ter sempre pressão para ganhar, independentemente da posição na tabela que ocuparmos”, reforçou.
Mercado de Transferências
Sobre as mexidas ocorridas no plantel durante o passado mês de Janeiro, Jorge Simão salientou que é necessário tempo para se perceber se os reforços se irão adaptar à equipa.
“Gosto de olhar para eles como jogadores que vieram com o intuito de ajudar a equipa. Compete-nos integrá-los o mais rapidamente possível, quer nas dinâmicas do grupo quer nas missões tácticas de cada um deles. Depois logo se verá, porque vai depender deles se serão reforços para nós ou não. Como disse sempre, acho que temos muita qualidade individual aqui e acho que também é minha função, fazer com que essa qualidade individual se traduza em performances colectivas”, salientou.
O Santa Clara/Boavista tem o seu pontapé de saída agendado para as 14h30 desta tarde e será apitado por Vítor Ferreira.
Luís Lobão