O Conselho de Ilha de São Miguel, presidido por Rui Coutinho, deliberou, por unanimidade, que a ilha de São Miguel “é prejudicada com a solução adoptada, por via do aumento do período de latência (em 2 milissegundos) e do risco de interrupção” pela solução de substituição dos cabos submarinos de fibra óptica que asseguram as telecomunicações entre o Continente-Açores-Madeira (CAM)”.
Entende o Conselho de Ilha que “a opção pela solução adoptada é da responsabilidade do” Governo da República, “sem a oposição” do Governo Regional dos Açores.
O Conselho de Ilha de São Miguel refere que “não ficou demonstrada qualquer vantagem técnica de fazer a amarração primeiro na ilha Terceira.” Considera o Conselho de ilha que a “solução escolhida é a mais cara entre todas as opções consideradas”. Defende que se “deverá assegurar-se uma ligação de alto débito directa entre o Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel – Nonagon e a estação terrestre de cabos submarinos”.
O Conselho de Ilha “quer ver reflectido no consumidor a redução dos preços grossistas” e “considera essencial e urgente o início dos trabalhos conducentes à renovação do anel inter-ilhas”.
Recomenda ainda que “se inclua na fase de consulta pública, por parte da IP TELECOM, o sistema POP/IXP na fase de componente terrestre, no Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel – NONAGON”.
O Conselho de Ilha recomenda, por fim, que “se proceda a um estudo técnico que permita encontrar soluções alternativas de emergência para as comunicações inter-ilhas”.