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Teresa Almeida Lima - Mulher, mãe, farmacêutica
Fale-nos do seu percurso de vida no campo académico, profissional e social?
Estudei na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, onde pertenci vários anos à estrutura associativa e, no último ano, fui Presidente.
Sou farmacêutica de profissão e de coração; Delegada Regional do Conselho Nacional da Associação Nacional das Farmácias.
Sou uma pessoa de afectos, trabalhar numa farmácia permite estar perto da população.
Como se define a nível profissional?
Realizada, feliz e com vontade de aprender mais.
Quais as suas responsabilidades?
Sou directora técnica da minha farmácia, tenho responsabilidade da gestão, coordenação, formação contínua de toda a minha equipa e todo o trabalho administrativo inerente a uma pequena e média empresa, contabilidade, encomendas, cumprimento das normas, facturação, para além do atendimento ao balcão que é o que eu gosto mais de fazer.
Como descreve a família de hoje e que espaço lhe reserva?
A minha família é a minha alegria, o meu suporte, motor da minha felicidade. Há sempre espaço, se não for em quantidade é em qualidade.
Que importância tem os amigos na sua vida?
Os amigos… frases já ditas mas que se encaixam na perfeição: São a família que escolhemos. A cereja em cima do bolo.
Para além da profissão, que actividades gosta de desenvolver no seu dia-a-dia?
Ler e desporto, cycling, ioga e padel.
Que sonhos alimentou em criança?
Ser mãe, ter uma família e ser feliz.
O que mais o incomoda nos outros?
A mentira …
Que características mais admira no sexo oposto?
A paciência… saber ler as instruções.
Gosta de ler? Diga o nome de um livro de eleição?
Gosto muito, não consigo escolher um.
Como se relaciona com o manancial de informação que inunda as redes sociais?
Não me relaciono.
Como lida com as novas tecnologias e que sectores devem a elas recorrer para melhorarem o respectivo rendimento?
As farmácias portuguesas sempre estiveram na vanguarda das tecnologias.
Na minha área já não conseguimos trabalhar sem a tecnologia. É o novo mundo.
A inteligência artificial está no centro do debate e pode por em risco o ser humano. Até onde deve ir essa inovação?
Até o ser humano conseguir a controlar…
Costuma ler jornais?
Sim, frequentemente.
O que pensa da política? Gostava de ser um participante activo?
Podia-se fazer muito melhor, não devia ser uma profissão mas sim uma missão.
Gosta de viajar? Que viagem mais gostou de fazer?
Adoro viajar. Viagem ao no Sul de França em auto-caravana com a família.
Quais são os seus gostos gastronómicos? E qual é o seu prato preferido?
Tudo o que é boa comida à volta do mundo. O meu preferido é o polvo à lagareiro.
Que notícia gostaria de encontrar amanhã no jornal?
Que finalmente as guerras terminaram.
Se desempenhasse um cargo governativo descreva uma das medidas que tomaria?
A gestão do cargo público seria efectuada com base nos princípios que gerem a gestão dos meus pertences, tendo como objectivo o beneficio de toda a população/País.
Que análise faz ao sector farmacêutico nos Açores. Em que é que se distingue e em que podia ser melhor?
Na Região como no país é um sector sempre presente e próximo da população, temos uma porta aberta para todos.
Somos profissionais e servimos a população.
O que poderia melhorar: Haver um aprofundamento da colaboração com as autoridades de Saúde. Estamos pelo país, pela população…
Qual a máxima que o/a inspira?
“Com ordem e com tempo encontra-se o Segredo de fazer tudo … e tudo fazer bem.” (Pitagoras)
Em que época histórica gostaria de ter vivido?
Na actual.
João Paz